Alternativas Naturais para Substituir
Açúcar e Adoçante
O termo açúcar é o nome genérico para designar os diferentes tipos de carboidratos, como glicose, frutose, maltose, lactose e sacarose. Existem também os adoçantes ou edulcorantes, que são substâncias diferentes do açúcar utilizadas para dar sabor doce aos alimentos, ou seja, são utilizadas para substituir totalmente ou parcialmente a sacarose, que é o tipo mais comum de açúcar extraído da beterraba e da cana-de-açúcar.
Riscos à saúde
Sabemos que existem muitos problemas relacionados aoconsumo excessivo do açúcar, como o aumento do peso, obesidade e, por consequência, o risco de desenvolver diabetes.
Várias pesquisas também apontam os efeitos negativos na saúde provenientes do consumo de adoçantes, como a ingestão em menor quantidade de vitaminas e minerais devido ao maior consumo de adoçantes ou produtos que contêm adoçantes, como os refrigerantes diet.
Os adoçantes contém os edulcorantes como princípio ativo, que são substâncias que podem ser artificiais ou naturais. As dúvidas sobre os efeitos na saúde estão relacionadas ao consumo de adoçantes que contêm edulcorantes artificiais, como o aspartame que, ao ser metabolizado, origina produtos que podem causar danos à saúde.
Adoçantes alternativos
Como dito anteriormente, existem os adoçantes que contêm edulcorantes naturais, como o xilitol e a estévia.
Estévia contra diabetes
O edulcorante estévia é extraído das folhas da planta Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni, originalmente encontrada desde o Paraná até o Paraguai, sendo a única dentre 200 espécies de estévia que possui o extrato usado como adoçante, apesar de ter um sabor levemente amargo.
Os usos da planta e dos cristais adoçantes de estévia datam de muitos séculos, sendo aproveitada por diversos índios da América do Sul para adoçar preparações, como chás. Esse extrato que adquire a característica de um pó branco e que não possui calorias, segundo estudo, é utilizado pela indústria de alimentos em bebidas, enlatados, biscoitos e gomas de mascar, tanto no Brasil como no Japão.
De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), o estévia tem o poder de adoçar até 300 vezes mais que o açúcar comum, sendo que 16 mg do adoçante natural equivalem a uma colher de sopa de açúcar. A ingestão máxima permitida por dia de estévia é de 5,5 mg/kg de peso corporal.
Segundo pesquisa sobre as propriedades do estévia no tratamento contra o diabetes, o adoçante natural foi capaz deestimular a produção de insulina em testes realizados, mostrando-se efetivo no tratamento.
Outro aspecto positivo do estévia para a saúde, apontado pela mesma pesquisa, é a sua capacidade de atuar como antioxidante, combatendo radicais livres que podem destruir células saudáveis.
O estévia também pode ser utilizado para o tratamento de uma doença genética chamada fenilcetonúria, que reduz a expectativa de vida da pessoa portadora, além de causar outros graves problemas.
Contudo, seu uso deve ser moderado. Análises mostram que a estévia não oferece riscos quando utilizada como adoçante, porémo uso da planta está relacionado com baixa fertilidade em ratos, danos ao DNA de células cerebrais em ratos, além de reações alérgicas e enjôos. A erva também não é recomendada para gestantes.
Além disso, algumas empresas dizem que o produto é à base de edulcorantes naturais de steviosídeo, quando a quantidade da substância é mínima e na verdade eles possuem muitos adoçantes químicos artificiais. Por esse motivo, as fabricantes Stevia Brasil e Gold Nutrition foram multadas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) em 2012.
Xilitol previne cáries, osteoporose e outras doenças
O xilitol é um álcool obtido da glicose e da frutose. Ele possui propriedade de limitar a proliferação das bactérias causadoras da cárie nos dentes. O álcool xilitol também é eficiente no combate à bactéria causadora de sinusites e infecções do ouvido.
Como o xilitol não depende da insulina para ser metabolizado pelo organismo, ele pode ser utilizado por pessoas com diabetes tipo I ou tipo II.
Para pessoas que estão em estado de pós-operatório ou pós-traumático, oxilitol ajuda na metabolização eficiente da glicose pelo organismo porque proporciona um aumento limitado de insulina e glicose no sangue destas pessoas.
Outro beneficio proporcionado pelo uso do xilitol é no combate e tratamento da osteoporose, ele é capaz de estimular a absorção de cálcio pelo intestino, permitindo que passe do sangue para os ossos.
Agave
A família da planta chamada Agave sp. possui várias espécies capazes de produzir o chamado mel de agave ou xarope de agave. As plantas agave são nativas do México e de alguns locais dos Estados Unidos, como a Flórida. As espécies de agave são utilizadas há muitos séculos por indígenas dessas regiões como alimento e para preparo de bebidas. A espécie Agave tequilana fornece a seiva para produção de tequila e existem pesquisas que atestam a possibilidade de usar a substância para produção de etanol.
O mel de agave pode ser utilizado como substituto do açúcar. Esse produto, segundo estudo, é extraído da agave após alguns anos do seu desenvolvimento e antes do período de floração. A seiva adocicada fica armazenada no centro da planta e então é extraída e filtrada. No México, o nome do mel ou xarope de agave é aguamiel.
O mel de agave é um antioxidante natural, probiótico, ou seja, estimula o crescimento de bactérias benéficas para o ser humano e possui índice glicêmico baixo (entre 20 e 30), porém ele não pode ser utilizado por diabéticos porque possui de 50% a 90% de frutose em sua composição.
Existem estudos que apontam para a contribuição da frutose para o aumento do peso porque ela colabora com o aumento de gordura no corpo e diminui os níveis de produção de insulina.
A seiva de agave possui 16 calorias em uma colher de sopa, as mesmas calorias contida em uma colher de açúcar comum (sacarose), porém a seiva é 70% mais doce do que o açúcar. Desse modo, precisamos de menos quantidade de seiva.
É importante que a agave seja utilizada com cautela, principalmente por causa dos efeitos de aumento de peso e devido à grande quantidade de frutose nela presente.
Açúcar de coco
O açúcar de coco é amplamente utilizado na Indonésia, sendo conhecido como nira. Na culinária indonesiana, o ingrediente é utilizado em bebidas, lanches e molhos, como o típico molho de soja. A matéria-prima para produção do açúcar de coco é a seiva das flores do coqueiro. Esta seiva é extraída da base das flores que ainda não brotaram. É feito um pequeno corte na base e então a seiva pode ser extraída, rendendo litros, dependendo da quantidade de água que o coqueiro recebeu.
Com relação às propriedades, o açúcar de coco possui bastante sacarose e pouca quantidade de glicose e frutose, pode substituir o açúcar comum em diversas receitas, possui também vitaminas C e B, zinco, ferro, potássio e magnésio.
Não é muito recomendável para pessoas diabéticas, apesar de possuir baixo índice glicêmico (35 a 54). O importante é sempre consultar o seu médico para ver se é possível incluir esse alimento na sua dieta.
Como a sacarose está presente em grande quantidade no açúcar de coco, é importante para os diabéticos que o total de sacarose não ultrapasse 10% do valor calórico total da sua dieta no dia, assim como também a Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que a sacarose seja substituída por outros carboidratos no plano alimentar.
Farinha de coco
A farinha de coco é obtida como subproduto do leite de coco. Pesquisas apontam que alimentos preparados com farinha de coco possuem índices glicêmicos baixos e que, quanto mais farinha de coco é adicionada ao alimento, menor o índice glicêmico encontrado. Dessa maneira, a farinha de coco, que possui índice glicêmico 35, ajuda na prevenção e controle da diabetes, além de fornecer alternativas para alimentos que possuem altos índices glicêmicos, como massas e pães. Além desses benefícios, a farinha de coco é livre de glúten, possui muitas fibras e proteínas.
Fonte: eCycle
A Amarga Verdade Sobre os Adoçantes Artificiais
Você prefere o seu com café com açúcar, leite ou inseticida? Você considera essas opções um tanto quanto loucas? Talvez elas até sejam, mas saiba que a sucralose – ou Splenda – é, na verdade, o resultado de uma pesquisa sobre inseticida. E mesmo não sabendo se essa coisa funciona contra os insetos, ela certamente tem o potencial de prejudicar você.
Em um novo estudo feito com ratos, observou-se que os roedores que haviam ingerido sucralose apresentaram um considerável aumento do risco de desenvolver leucemia. Observou-se também que quanto maior a dose de sucralose, maior era o risco da doença. Diante disso, oCentro para Ciências no Interesse Público rebaixou o status da sucralose, no mais novo guia para aditivos alimentares, de “segura” para “cautela”.
Parece que eles estão sendo muito otimistas, pois nós passamos a “cautela” DE LONGE quando se trata dessa coisa. Em minha opinião, a sucralose pode ser qualquer coisa, menos segura.
O Splenda já foi vendido como sendo “feito do açúcar,” como se isso fosse algo para se gabar. Mas, na realidade, “feito de um kit de laboratório” seria uma descrição muito mais precisa.
O que você não vai gostar de saber é que a sucralose é feita de cloro, ejá que o cloro em si é um carcinógeno em potencial, isso talvez ajude a explicar a ligação potencial entre uma coisa e outra.
A sucralose também está associada ao inchaço, à náusea, aos gases e a outros problemas estomacais; algumas pessoas também têm reclamado de perda de memória e tonturas.
As pessoas que fabricam essa coisa dizem que o Splenda é seguro, o que é uma grande piada quando você considera os estudos humanos de longa duração sobre estes produtos.
Pense sobre isso da próxima vez em que alguém te oferecer essa porcaria. E pense também nos estudos que revelam os problemas causados pela sucralose, tal como a mais recente pesquisa que descobriu que ela causa picos de açúcar sanguíneo e saltos de 20% de insulina em pessoas obesas.
Quanto mais insulina, mais fome, principalmente no que diz respeito a uma grande vontade de comer doces. Então, antes que você perceba, o seu adoçante “diet”, sem calorias, estará te fazendo comer mais do que nunca, o que não é exatamente a receita para perda de peso e boa saúde. Isso representa andar na montanha russa de glicose/insulina o que é a receita ideal para diabetes em longo prazo.
Uma gama de escolhas ruins
Comece já a evitar todos os pacotinhos em restaurantes,lojas de conveniência, cafés e supermercados, incluindo:
- Aspartame: ligado a quase 100 sintomas e condições diferentes. O mesmo time atrás do estudo sobre o Splenda descobriu que ele causa tumores no fígado e pulmões de ratos machos. Também foi ligado às enxaquecas, à perda de memória, ao nascimento prematuro e até à morte.
- Sacarina: mesmo sendo melhor que o Aspartame ela não é nada vantajosa. A sacarina é originalmente derivada do alcatrão de carvão e já teve em seu rótulo uma advertência sobre o risco de câncer (que foi removido rápido demais para o meu gosto) e também já foi ligada às reações alérgicas e picos nos níveis de insulina.
- Açúcar: pode levar à obesidade, diabetes, doenças cardíacas, parada cardíaca, doença cerebral (incluindo a demência) e muito mais. Se existe algo que você já deveria ter eliminado da sua dieta é o açúcar.
- Açúcar mascavo: tido como açúcar “cru”, a sua espessura engana as pessoas fazendo-as acreditar que ele é mais natural, e, portanto, melhor. A grande verdade é que nem uma coisa, nem outra, estão certas. Ele não passa de um açúcar. É o mesmo que acontece com o “puro suco de cana” e outros adoçantes e xaropes orgânicos caros, com nomes que os fazem soar mais saudáveis. E não são!
Agora, para muitas pessoas a maior fonte de todos esses adoçantes está nas bebidas, geralmente refrigerantes e café. E se você for um “viciado” em refrigerantes, vai precisar largar de vez. Se você quiser algo frisante, atenha-se à boa e velha água com gás, talvez com um pouco de limão ou lima.
Mas se você for um bebedor de café, eu tenho algumas notícias melhores:o café não só é delicioso como também é saudável! Ao consumir de uma a três xícaras por dia você ajuda a diminuir o risco de câncer, doenças cardíacas, demência entre outras. Então, meu caro, não desista do café, só desista dos adoçantes.
Plano para sair do vício em adoçante
Eu sei que alguns de vocês não podem nem imaginar uma xícara de café sem algo para cortar um pouco do sabor amargo. Se você for um deles, você PODE contornar essa situação. Acompanhe o plano de apenas dois passos e saia de vez do vício em adoçante.
Passo Um: Jogue fora o leite de baixa gordura, substitutos do leite e aditivos com sabores que não provêm do leite e mude para o creme de leite fresco. Apesar de tudo que você já ouviu isso é melhor do que essas outras coisas diluídas e pode ajudar a amenizar até o café mais forte da cidade.
Passo Dois: Seja qual for o adoçante que você consome, use um pouquinho menos amanhã. Em mais alguns dias, corte mais um pouquinho e assim por diante até que você esteja no marco zero. As suas papilas gustativas irão se ajustar e você rapidamente aprenderá a amar o café como Deus pretendia que fosse amado.
É claro que isto significa abrir mão de quaisquer bebidas mocha que você está acostumado a tomar no Starbucks da esquina, mas isso não quer dizer que você precisa sacrificar tudo o que você ama sobre o café. Você pode fazer a sua própria versão de mocha acrescentando um pouco de pó de cacau puro (e não adoçado). Se a sua bebida empelotar, passe-a no processador de alimentos ou no moedor de café até que esteja bem fino.
Junto com o sabor extra, os antioxidantes do cacau têm benefícios adicionais incluindo proteção ao coração e ao cérebro. Combinado com os benefícios do café em si, é uma bebida potente e praticamente a melhor maneira de começar o seu dia, sem banhá-lo em açúcar.
Referências bibliográficas:
- Lord GH, Newberne PM. Renal mineralization — a ubiquitous lesion in chronic rat studies. Food Chem Toxicol 1990 Jun;28:449-55.
- Labare MP, Alexander M. Microbial cometabolism of sucralose, a chlorinated disaccharide, in environmental samples. Appl Microbiol Biotechnol. 1994 Oct
- Sucralose — a new artificial sweetener. Medical Letter on Drugs & Therapeutics, 07/03/98, Vol. 40, Issue 1030, p67, 2p.
- Hunter BT. Sucralose. Consumers’ Research Magazine, Oct90, Vol. 73 Issue 10, p8, 2p.
- European Journal of Clinical Nutrition April 2011; 65(4):508-13
- Journal of Toxicology and Environmental Health Part A 2008;71(21):1415-29
- Food and Chemical Toxicology, 2000;38 Suppl 2:S31-41
- The Huffington Post Janaury 11, 2011
- JAMA 2011; 305(13): 1352-1353
- The New York Times April 12, 2011
Fonte: Dr. Rondó
Comentários
Postar um comentário