Margarina Faz Mal à Saúde?
Depois dos ovos, carne vermelha, glúten e café, agora parece ser a vez da margarina entrar para a lista dos alimentos mais controversos de nossas dietas.
Consumida em todas as regiões do país e alardeada como uma alternativa mais saudável à manteiga de origem animal, a margarina vem aos poucos deixando de ser uma unanimidade entre os nutricionistas.
Isso tem levado muitas pessoas a se questionarem se, afinal, a margarina faz mal à saúde ou se ela seria na verdade um alimento que tem seu lugar de direito em uma dieta para a manutenção da saúde e da boa forma.
Depois dos ovos, carne vermelha, glúten e café, agora parece ser a vez da margarina entrar para a lista dos alimentos mais controversos de nossas dietas.
Consumida em todas as regiões do país e alardeada como uma alternativa mais saudável à manteiga de origem animal, a margarina vem aos poucos deixando de ser uma unanimidade entre os nutricionistas.
Isso tem levado muitas pessoas a se questionarem se, afinal, a margarina faz mal à saúde ou se ela seria na verdade um alimento que tem seu lugar de direito em uma dieta para a manutenção da saúde e da boa forma.
O que exatamente é a margarina?
Bastante genérico, o termo costuma ser empregado para descrever gorduras alimentares de origem vegetal utilizadas em substituição à manteiga. Na época de sua invenção, há mais de dois séculos, a margarina era utilizada como uma alternativa mais barata à manteiga, embora também fosse de origem animal.
No século passado, cientistas descobriram um método para solidificar os óleos vegetais (naturalmente líquidos em temperatura ambiente), e assim a gordura animal foi substituída na fórmula original (é possível haver até 20% de gordura animal na margarina “moderna”).
Embora tenha de fato um custo menor que a manteiga, a margarina ganhou bastante espaço nas últimas décadas devido às campanhas dos órgãos de saúde, que passaram a sugerir uma redução no consumo de gorduras saturadas de origem animal.
Hoje a margarina é utilizada não apenas por aqueles que querem economizar, mas por muitas pessoas que acreditam que ela é mais saudável que a manteiga.
Bastante genérico, o termo costuma ser empregado para descrever gorduras alimentares de origem vegetal utilizadas em substituição à manteiga. Na época de sua invenção, há mais de dois séculos, a margarina era utilizada como uma alternativa mais barata à manteiga, embora também fosse de origem animal.
No século passado, cientistas descobriram um método para solidificar os óleos vegetais (naturalmente líquidos em temperatura ambiente), e assim a gordura animal foi substituída na fórmula original (é possível haver até 20% de gordura animal na margarina “moderna”).
Embora tenha de fato um custo menor que a manteiga, a margarina ganhou bastante espaço nas últimas décadas devido às campanhas dos órgãos de saúde, que passaram a sugerir uma redução no consumo de gorduras saturadas de origem animal.
Hoje a margarina é utilizada não apenas por aqueles que querem economizar, mas por muitas pessoas que acreditam que ela é mais saudável que a manteiga.
Como é feita?
Antes de analisarmos se a margarina faz mal à saúde, é importante entender como ela é fabricada, já que é exatamente aí que reside boa parte da controvérsia sobre o alimento.
O processo de fabricação da margarina mais utilizado hoje em dia pode ser resumido nas seguintes etapas:
- Óleos vegetais são extraídos da soja, milho, dendê, girassol, amendoim ou semente de algodão. O processo é feito através do uso de hexano, um solvente químico;
- O óleo é tratado com vapor para remoção das impurezas (essa etapa destrói vitaminas e antioxidantes originalmente presentes no óleo in natura);
- Hidrogênio molecular é acrescentado ao óleo, na presença de um catalisador (geralmente o níquel). Esse processo faz com que os ácidos graxos insaturados se tornem líquidos e saturados. Quanto mais eficaz esta etapa de hidrogenação, mais firme será a margarina resultante. E por que hidrogenar a margarina? Exatamente para torná-la semi-sólida. A hidrogenação parcial produz uma gordura acinzentada e granulosa, e é ela a responsável pela formação das famosas gorduras trans;
- Depois da hidrogenação, são adicionados emulsificantes para retirar os grumos e alvejante para remover o tom acinzentado da mistura;
- Um novo tratamento com vapor remove os odores químicos resultantes de todos os componentes utilizados nas etapas anteriores;
- Corantes artificiais, aromatizantes, vitaminas e sal (existem também processos de fabricação que utilizam leite desnatado e gordura animal) são acrescentados, e então a margarina está pronta para comercialização.
Como veremos mais adiante, é importante salientar que nem todas as margarinas passam pelo controverso processo de hidrogenação.
Antes de analisarmos se a margarina faz mal à saúde, é importante entender como ela é fabricada, já que é exatamente aí que reside boa parte da controvérsia sobre o alimento.
O processo de fabricação da margarina mais utilizado hoje em dia pode ser resumido nas seguintes etapas:
Como veremos mais adiante, é importante salientar que nem todas as margarinas passam pelo controverso processo de hidrogenação.
O problema das gorduras trans
E por que as gorduras trans são tão nocivas?
Os ácidos graxos do tipo trans, formados a partir do processo de hidrogenação, simplesmente não existem na natureza. E a margarina é o alimento com o maior teor de gordura trans em sua composição.
Inúmeras pesquisas têm encontrado uma associação entre o consumo dos ácidos graxos trans e complicações de saúde. Ácidos graxos e óleos parcialmente hidrogenados afetam a composição das membranas celulares e podem causar desde inflamações e insensibilidade à insulina até infarto e câncer.
De acordo com a American Heart Association, além de elevar as taxas de colesterol LDL (“mau” colesterol) no sangue, as gorduras trans encontradas em boa parte das margarinas ainda reduzem os níveis de HDL.
De acordo com uma ampla revisão científica publicada em 2015 no prestigioso British Medical Journal, a gordura saturada não aumenta o risco de infarto, doença cardíaca ou diabetes. Por outro lado, o consumo de gordura trans presente em alimentos como a margarina eleva o risco de morte em 34%.
Você deve estar se perguntando o porquê da indústria utilizar as gorduras trans, apesar de seus comprovados riscos à saúde. A resposta é bastante simples: elas custam menos, e o processo de hidrogenação melhora a textura e o sabor do alimento.
E o mais importante para um alimento industrializado: as gorduras trans prolongam o tempo de prateleira do produto.
E por que as gorduras trans são tão nocivas?
Os ácidos graxos do tipo trans, formados a partir do processo de hidrogenação, simplesmente não existem na natureza. E a margarina é o alimento com o maior teor de gordura trans em sua composição.
Inúmeras pesquisas têm encontrado uma associação entre o consumo dos ácidos graxos trans e complicações de saúde. Ácidos graxos e óleos parcialmente hidrogenados afetam a composição das membranas celulares e podem causar desde inflamações e insensibilidade à insulina até infarto e câncer.
De acordo com a American Heart Association, além de elevar as taxas de colesterol LDL (“mau” colesterol) no sangue, as gorduras trans encontradas em boa parte das margarinas ainda reduzem os níveis de HDL.
De acordo com uma ampla revisão científica publicada em 2015 no prestigioso British Medical Journal, a gordura saturada não aumenta o risco de infarto, doença cardíaca ou diabetes. Por outro lado, o consumo de gordura trans presente em alimentos como a margarina eleva o risco de morte em 34%.
Você deve estar se perguntando o porquê da indústria utilizar as gorduras trans, apesar de seus comprovados riscos à saúde. A resposta é bastante simples: elas custam menos, e o processo de hidrogenação melhora a textura e o sabor do alimento.
E o mais importante para um alimento industrializado: as gorduras trans prolongam o tempo de prateleira do produto.
Então a margarina faz mal à saúde?
Se a gordura trans é prejudicial ao organismo, mas nem todas as margarinas apresentam ácidos graxos trans em sua composição, isso significa que nem toda margarinas faz mal à saúde, correto?
Não exatamente. A margarina faz mal principalmente porque contém gordura trans, mas não apenas por este motivo.
O processo de múltiplas etapas para a fabricação do alimento envolve, como já vimos, o uso de solvente químico, metal catalisador, emulsificantes, espessantes, corantes (lembre-se de que a margarina é naturalmente acinzentada) e uma série de outros produtos químicos que estão longe de torná-la um produto saudável.
Isso sem contar que, com a recente “demonização” das gorduras trans, muitos fabricantes de alimentos foram obrigados a recorrer a outro mecanismo para continuar fabricando margarina com a mesma textura e sabor que conhecemos hoje.
Conhecido como interesterificação, o processo, ao contrário da hidrogenação, não altera o grau de saturação dos ácidos graxos – ou seja, ele não leva à formação de gorduras trans.
Além de conter resíduos de produtos químicos e compostos oxidantes (conhecidos como radicais livres) que danificam as células, a margarina interesterificada ainda pode causar uma série de complicações.
Um estudo publicado na revista Nutrition and Metabolism demonstrou que a gordura interesterificada altera o metabolismo e aumenta em até 20% a taxa de glicose no sangue. Ou seja: trocar a margarina com gordura trans pela margarina interesterificada não parece trazer quaisquer vantagens.
Isso nos leva a concluir que a margarina faz mal por ser um produto altamente manipulado e totalmente artificial, que altera o metabolismo e predispõe o organismo a uma série de doenças. Na realidade, embora contenha muitas vezes vitaminas, ácidos graxos do tipo ômega 3, azeite e outros ingredientes “saudáveis”, ela não deveria estar diariamente presente na mesa de boa parte da população brasileira.
Veja abaixo um vídeo onde o cardiologista e nutrólogo brasileiro Dr. Lair Ribeiro fala sobre como a margarina faz mal ao organismo e seus principais efeitos nocivos:
Se a gordura trans é prejudicial ao organismo, mas nem todas as margarinas apresentam ácidos graxos trans em sua composição, isso significa que nem toda margarinas faz mal à saúde, correto?
Não exatamente. A margarina faz mal principalmente porque contém gordura trans, mas não apenas por este motivo.
O processo de múltiplas etapas para a fabricação do alimento envolve, como já vimos, o uso de solvente químico, metal catalisador, emulsificantes, espessantes, corantes (lembre-se de que a margarina é naturalmente acinzentada) e uma série de outros produtos químicos que estão longe de torná-la um produto saudável.
Isso sem contar que, com a recente “demonização” das gorduras trans, muitos fabricantes de alimentos foram obrigados a recorrer a outro mecanismo para continuar fabricando margarina com a mesma textura e sabor que conhecemos hoje.
Conhecido como interesterificação, o processo, ao contrário da hidrogenação, não altera o grau de saturação dos ácidos graxos – ou seja, ele não leva à formação de gorduras trans.
Além de conter resíduos de produtos químicos e compostos oxidantes (conhecidos como radicais livres) que danificam as células, a margarina interesterificada ainda pode causar uma série de complicações.
Um estudo publicado na revista Nutrition and Metabolism demonstrou que a gordura interesterificada altera o metabolismo e aumenta em até 20% a taxa de glicose no sangue. Ou seja: trocar a margarina com gordura trans pela margarina interesterificada não parece trazer quaisquer vantagens.
Isso nos leva a concluir que a margarina faz mal por ser um produto altamente manipulado e totalmente artificial, que altera o metabolismo e predispõe o organismo a uma série de doenças. Na realidade, embora contenha muitas vezes vitaminas, ácidos graxos do tipo ômega 3, azeite e outros ingredientes “saudáveis”, ela não deveria estar diariamente presente na mesa de boa parte da população brasileira.
Veja abaixo um vídeo onde o cardiologista e nutrólogo brasileiro Dr. Lair Ribeiro fala sobre como a margarina faz mal ao organismo e seus principais efeitos nocivos:
Margarina ou Manteiga?
Após os órgãos de saúde passarem décadas afirmando que as gorduras saturadas eram as grandes vilãs das dietas, a manteiga acabou sendo preterida pela margarina. Como não contém colesterol e é quase toda de origem vegetal, a margarina passou a ser vista como uma “salvação” para a dieta ocidental rica em gordura saturada.
Mas, como centenas de estudos atestam, o aumento no consumo de óleos vegetais não melhorou os índices de saúde da população. Aliás, como bem sabemos, o efeito foi quase que contrário.
Com organismos altamente inflamados pelos óleos vegetais e gorduras hidrogenadas, vimos as taxas de colesterol, diabetes e obesidade irem às alturas. E tudo isso com o consumo quase indiscriminado de margarina – um alimento sem colesterol.
Nosso corpo é uma máquina que cresce, desenvolve e se regenera. E para poder funcionar adequadamente (leia-se manter um metabolismo equilibrado), ele necessita de energia e nutrientes essenciais. Isso significa que, quanto melhor um alimento, maiores serão seus benefícios à saúde.
E o oposto também é verdade: um alimento recheado de aditivos químicos, que passou por processos nada naturais e pode conter resíduos de solventes, pode prejudicar nosso corpo.
Portanto, optar por alimentos com menos etapas de processamento como a manteiga ainda é uma melhor opção do que escolher produtos que apenas parecem mais saudáveis.
Apenas não exagere: a manteiga é rica em lipídios, e também pode causar oxidação no organismo. O segredo aqui é utilizar com moderação, o que pode ser entendido como apenas algumas poucas gramas do alimento ao dia.
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
Referências adicionais:
- “A Dieta do Futuro” – Dr. Hiromi Shinya, São Paulo, Editora Cultrix, 2010. Páginas 58-60;
- Russell J de Souza et al. Intake of saturated and trans unsaturated fatty acids and risk of all cause mortality, cardiovascular disease, and type 2 diabetes: systematic review and meta-analysis of observational studies. BMJ 2015; 351 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.h3978 (Published 12 August 2015);
- https://www.sciencedaily.com/releases/2007/01/070116131545.htm;
- http://www.medicalnewstoday.com/articles/304283.php
Após os órgãos de saúde passarem décadas afirmando que as gorduras saturadas eram as grandes vilãs das dietas, a manteiga acabou sendo preterida pela margarina. Como não contém colesterol e é quase toda de origem vegetal, a margarina passou a ser vista como uma “salvação” para a dieta ocidental rica em gordura saturada.
Mas, como centenas de estudos atestam, o aumento no consumo de óleos vegetais não melhorou os índices de saúde da população. Aliás, como bem sabemos, o efeito foi quase que contrário.
Com organismos altamente inflamados pelos óleos vegetais e gorduras hidrogenadas, vimos as taxas de colesterol, diabetes e obesidade irem às alturas. E tudo isso com o consumo quase indiscriminado de margarina – um alimento sem colesterol.
Nosso corpo é uma máquina que cresce, desenvolve e se regenera. E para poder funcionar adequadamente (leia-se manter um metabolismo equilibrado), ele necessita de energia e nutrientes essenciais. Isso significa que, quanto melhor um alimento, maiores serão seus benefícios à saúde.
E o oposto também é verdade: um alimento recheado de aditivos químicos, que passou por processos nada naturais e pode conter resíduos de solventes, pode prejudicar nosso corpo.
Portanto, optar por alimentos com menos etapas de processamento como a manteiga ainda é uma melhor opção do que escolher produtos que apenas parecem mais saudáveis.
Apenas não exagere: a manteiga é rica em lipídios, e também pode causar oxidação no organismo. O segredo aqui é utilizar com moderação, o que pode ser entendido como apenas algumas poucas gramas do alimento ao dia.
Referências adicionais:
Fonte:http://www.mundoboaforma.com.br/margarina-faz-mal-saude/
Cremosa e Perigosa: Como a Margarina Pode Prejudicar Sua Saúde
Os óleos e gorduras parcialmente hidrogenados não existem na natureza. São produtos da indústria de processamento de alimentos; versões modificadas dos óleos e gorduras naturais.
Na natureza, quase todas as gorduras e óleos possuem uma estrutura, um formato, que recebe o nome de cis. Porém, após sofrerem a ação de um bombeamento de hidrogênio sob alta pressão e temperatura, a estrutura se modifica e essas gorduras parcialmente ou totalmente hidrogenadas passam a receber o nome de trans.
A indústria alimentícia adora as gorduras trans. É que os alimentos à base dessas gorduras e óleos hidrogenados possuem um prazo de validade muito maior. Elas se são o ingrediente principal da maioria das margarinas e também entram na composição de inúmeros alimentos industrializados.
Mas no nosso organismo, as gorduras trans que ingerimos são incorporadas nas membranas celulares, provocando alterações na composição dessas estruturas delicadíssimas. Além disso, elas adentram as vias metabólicas das gorduras normais, perturbando a função do organismo como um todo.
Muitas funções essenciais do nosso organismo dependem de certas substâncias que controlam os processos inflamatórios e recebem o nome de prostaglandinas. Existem prostaglandinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias. Num indivíduo normal, existe um constante equilíbrio entre elas, de modo que a inflamação possa se manifestar apenas quando necessário para a defesa do organismo. A ingestão de gorduras e óleos trans desequilibra esta ordem, provocando um aumento na ação das prostaglandinas pró-inflamatórias. Tal alteração pode resultar em uma facilidade muito maior para desenvolver toda sorte de processos dolorosos que compreendem estados inflamatórios, desde cólicas menstruais, dores nas juntas, nas costas e, claro, dores de cabeça e enxaquecas.
Estudos demonstram, em animais ingerindo gorduras hidrogenadas, uma diminuição na capacidade das células em reagir com a insulina. Este fenômeno, que recebe o nome de resistência à insulina, resulta num aumento da concentração desta substância no sangue. Quem já leu o meu livro Enxaqueca 51; Finalmente Uma Saída sabe que isso gera, no cérebro, um desequilíbrio nos níveis de serotonina, cuja conseqüência é a enxaqueca, a depressão, a ansiedade e o pânico.
Como se não bastasse, a margarina e as gorduras hidrogenadas trans podem elevar o colesterol ruim (LDL), baixar o colesterol bom (HDL), aumentar os níveis de uma substância geradora de doenças arteriais denominada lipoproteína (a), diminuir o volume e o poder nutritivo do leite materno, prejudicar a resposta imunológica, diminuir os níveis de testosterona em animais, inibir a ação de enzimas necessárias ao bom funcionamento das membranas celulares, e prejudicar a incorporação de importantes óleos ômega-3 pelo organismo.
Existem, hoje, milhões de pessoas consumindo, regularmente, gorduras e óleos hidrogenados, sofrendo os efeitos colaterais destes produtos, e simplesmente mascarando os seus sintomas com remédios, sejam eles preventivos ou para crise, ao invés de realizarem mudanças básicas na alimentação. Em todos os pacientes que procuram minha clínica com sintomas de dores crônicas de cabeça e uso de analgésicos e antiinflamatórios, uma grande parte obtém melhora significativa quando, através de mudanças alimentares realizadas em reuniões com grupos de pacientes ao pé do fogão, eu corrijo desequilíbrios na composição de óleos e gorduras no organismo desses pacientes, causados, em grande parte, pelo consumo de margarina, gorduras hidrogenadas e óleos e gorduras trans.
Muitas pessoas obtiveram grandes melhoras de quadros como enxaqueca, dores nas costas, cólicas menstruais e artrite, após a retirada total de gorduras e óleos trans da dieta. Algumas destas pessoas já achavam que suas dores eram normais! Mas a verdade é que não existem dores de cabeça normais, nem cólicas menstruais normais e muito menos artrites normais. Fique de olho, pois muita gente simplesmente pensa que ter dor é normal, é simplesmente conseqüência do stress, da idade, ou da falta de algum remédio.
Como conseguir isso?
Leia os rótulos! Todos! Leia-os como se a sua vida dependesse deles. Na verdade, ela depende mesmo!
No início, você pode levar um susto: a sua primeira impressão poderá ser de que tudo contém gordura hidrogenada. Sinal que você está comendo errado faz tempo! Você poderá encontrar gordura hidrogenada em rótulos de margarinas, batatinhas chips, bolachas, biscoitos, bonbons, bolos, pipocas de cinema e em quase todos os lanches da sua lanchonete favorita. A ingestão das gorduras hidrogenadas contidas nestes alimentos contribui para o aparecimento de muitas dores de cabeça da vida moderna.
Infelizmente, os interesses da indústria alimentícia resultaram em uma grande desinformação sobre as gorduras que ingerimos. Na prática, a maior parte da classe médica, da grande mídia e da popualção em geral não tem conhecimento do grande número de pesquisas apontando para os efeitos adversos das margarinas e gorduras hidrogenadas. É de arrepiar os cabelos que, em pleno ano de 2004, com tantas informações científicas à disposição, a maioria dos médicos e nutricionistas ainda considera a margarina como sendo um alimento saudável, e recomenda o uso deste ingrediente no lugar da manteiga para tentar prevenir ou melhorar as doenças do coração de seus pacientes. O fato científico indiscutível e consumado é que as gorduras trans aumentam o risco cardíaco muito mais que as gorduras naturais na dieta.
Por essas e por outras, defenda a sua saúde evitando, o quanto mais, que a margarina e todas as outras gorduras hidrogenadas invadam o seu corpo.
Só depende de você!
Fonte:http://www.medicinadoestilodevida.com.br/margarina/
Os óleos e gorduras parcialmente hidrogenados não existem na natureza. São produtos da indústria de processamento de alimentos; versões modificadas dos óleos e gorduras naturais.
Na natureza, quase todas as gorduras e óleos possuem uma estrutura, um formato, que recebe o nome de cis. Porém, após sofrerem a ação de um bombeamento de hidrogênio sob alta pressão e temperatura, a estrutura se modifica e essas gorduras parcialmente ou totalmente hidrogenadas passam a receber o nome de trans.
A indústria alimentícia adora as gorduras trans. É que os alimentos à base dessas gorduras e óleos hidrogenados possuem um prazo de validade muito maior. Elas se são o ingrediente principal da maioria das margarinas e também entram na composição de inúmeros alimentos industrializados.
Mas no nosso organismo, as gorduras trans que ingerimos são incorporadas nas membranas celulares, provocando alterações na composição dessas estruturas delicadíssimas. Além disso, elas adentram as vias metabólicas das gorduras normais, perturbando a função do organismo como um todo.
Muitas funções essenciais do nosso organismo dependem de certas substâncias que controlam os processos inflamatórios e recebem o nome de prostaglandinas. Existem prostaglandinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias. Num indivíduo normal, existe um constante equilíbrio entre elas, de modo que a inflamação possa se manifestar apenas quando necessário para a defesa do organismo. A ingestão de gorduras e óleos trans desequilibra esta ordem, provocando um aumento na ação das prostaglandinas pró-inflamatórias. Tal alteração pode resultar em uma facilidade muito maior para desenvolver toda sorte de processos dolorosos que compreendem estados inflamatórios, desde cólicas menstruais, dores nas juntas, nas costas e, claro, dores de cabeça e enxaquecas.
Estudos demonstram, em animais ingerindo gorduras hidrogenadas, uma diminuição na capacidade das células em reagir com a insulina. Este fenômeno, que recebe o nome de resistência à insulina, resulta num aumento da concentração desta substância no sangue. Quem já leu o meu livro Enxaqueca 51; Finalmente Uma Saída sabe que isso gera, no cérebro, um desequilíbrio nos níveis de serotonina, cuja conseqüência é a enxaqueca, a depressão, a ansiedade e o pânico.
Como se não bastasse, a margarina e as gorduras hidrogenadas trans podem elevar o colesterol ruim (LDL), baixar o colesterol bom (HDL), aumentar os níveis de uma substância geradora de doenças arteriais denominada lipoproteína (a), diminuir o volume e o poder nutritivo do leite materno, prejudicar a resposta imunológica, diminuir os níveis de testosterona em animais, inibir a ação de enzimas necessárias ao bom funcionamento das membranas celulares, e prejudicar a incorporação de importantes óleos ômega-3 pelo organismo.
Existem, hoje, milhões de pessoas consumindo, regularmente, gorduras e óleos hidrogenados, sofrendo os efeitos colaterais destes produtos, e simplesmente mascarando os seus sintomas com remédios, sejam eles preventivos ou para crise, ao invés de realizarem mudanças básicas na alimentação. Em todos os pacientes que procuram minha clínica com sintomas de dores crônicas de cabeça e uso de analgésicos e antiinflamatórios, uma grande parte obtém melhora significativa quando, através de mudanças alimentares realizadas em reuniões com grupos de pacientes ao pé do fogão, eu corrijo desequilíbrios na composição de óleos e gorduras no organismo desses pacientes, causados, em grande parte, pelo consumo de margarina, gorduras hidrogenadas e óleos e gorduras trans.
Muitas pessoas obtiveram grandes melhoras de quadros como enxaqueca, dores nas costas, cólicas menstruais e artrite, após a retirada total de gorduras e óleos trans da dieta. Algumas destas pessoas já achavam que suas dores eram normais! Mas a verdade é que não existem dores de cabeça normais, nem cólicas menstruais normais e muito menos artrites normais. Fique de olho, pois muita gente simplesmente pensa que ter dor é normal, é simplesmente conseqüência do stress, da idade, ou da falta de algum remédio.
Como conseguir isso?
Leia os rótulos! Todos! Leia-os como se a sua vida dependesse deles. Na verdade, ela depende mesmo!
No início, você pode levar um susto: a sua primeira impressão poderá ser de que tudo contém gordura hidrogenada. Sinal que você está comendo errado faz tempo! Você poderá encontrar gordura hidrogenada em rótulos de margarinas, batatinhas chips, bolachas, biscoitos, bonbons, bolos, pipocas de cinema e em quase todos os lanches da sua lanchonete favorita. A ingestão das gorduras hidrogenadas contidas nestes alimentos contribui para o aparecimento de muitas dores de cabeça da vida moderna.
Infelizmente, os interesses da indústria alimentícia resultaram em uma grande desinformação sobre as gorduras que ingerimos. Na prática, a maior parte da classe médica, da grande mídia e da popualção em geral não tem conhecimento do grande número de pesquisas apontando para os efeitos adversos das margarinas e gorduras hidrogenadas. É de arrepiar os cabelos que, em pleno ano de 2004, com tantas informações científicas à disposição, a maioria dos médicos e nutricionistas ainda considera a margarina como sendo um alimento saudável, e recomenda o uso deste ingrediente no lugar da manteiga para tentar prevenir ou melhorar as doenças do coração de seus pacientes. O fato científico indiscutível e consumado é que as gorduras trans aumentam o risco cardíaco muito mais que as gorduras naturais na dieta.
Por essas e por outras, defenda a sua saúde evitando, o quanto mais, que a margarina e todas as outras gorduras hidrogenadas invadam o seu corpo.
Só depende de você!
Fonte:http://www.medicinadoestilodevida.com.br/margarina/
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