O grande perigo do leite,queijo e laticínios-Voce sabe o que está consumindo e como isso está afetando a sua saúde?
O perigo do leite … Evite o leite… pela sua saúde!
O QUE É O LEITE DE VACA?
O leite de vaca é um fluído insalubre, que contém uma gama ampla de substâncias inconvenientes. O seu consumo prolongado tem um efeito acumulativo prejudicial. Com 59 hormônios ativos, vários alérgenos, gordura e colesterol, a maior parte produzida mostra ainda quantidades mensuráveis de herbicidas, pesticidas, dioxinas (até 2.200 vezes o nível aceitável), até 52 antibióticos poderosos, sangue, pus, fezes, bactérias e vírus. Pode conter resíduos de tudo o que a vaca come. Inclusive coisas como restos radiativos de testes nucleares. Uma pergunta que deve ser feita é: onde é que as vacas arranjam cálcio para terem ossos tão grandes? A resposta é simples: sim, das plantas! E as mesmas plantas fornecem-lhes ainda uma boa quantidade de magnésio, necessário para a absorção e o uso do cálcio.
O cálcio do leite de vaca é básicamente inútil. O leite tem conteúdo insuficiente de magnésio (11% do que seria necessário para a mesma quantidade de cálcio). Igualmente, para a boa absorção de cálcio é importante a presença da vitamina D, que nós, humanos, produzimos pela simples exposição à luz solar. As nações com mais alto nível de consumo de leite e laticínios também têm o maior nível de osteoporose, como atestado por um estudo desenvolvido por 78.000 enfermeiras num período de 12 anos.
AS MANIPULAÇÕES DAS MÍDIAS E O INTERESSE DOS GRANDES CARTÉIS
As indústrias de laticínios americanas gastaram rios de dinheiro para convencer o público em geral que o leite é necessário por razões de saúde, mas o que não nos disseram é que para os adultos o consumo de leite animal pode estimular doenças coronárias, obesidades, diabetes, câncer de mama, próstata e cólon, doenças autoimunes, osteoporose, algumas doenças da retina e dos rinse diabetes tipo 1 em crianças predispostas, em que o pâncreas sofre uma destruição autoimune. Por isso, o alimento pode e deve ser evitado, sem prejuízo para o organismo. O leite, particularmente o de vaca, é a mais comum das alergias a alimentos [Fonte: Rona, Nowak-Wegrzyn]. Mesmo quando não se é alérgico o leite é frequentemente intolerado no trato intestinal [Fonte: Nowak-Wegrzyn] e o problema vai muito além da intolerância à lactose pois este provoca inchaço intestinal, prisão de ventre e refluxo. Clinicamente, o leite, está ainda ligado ao aumento de problemas de pele (eczema), sinusite, enxaquecas e dores nas articulações [Fonte: Grant].Na realidade o leite é muito mais do que uma bebida, é um fenômeno cultural e industrial passível de ser analisado ao longo da história das civilizações. O mito do leite espalhou-se pelo mundo baseado na crença de que é rico em proteínas e cálcio e essencial para a saúde, especialmente dos ossos. Todavia os estudos mostram que são mais os malefícios e os efeitos nefastos à saúde do que os benefícios. Surpreendentemente não só o corpo humano é incapaz de absorver o cálcio do leite de vaca (especialmente pasteurizado), mas também ficou já provado que o leite pode aumentar as perdas de cálcio nos ossos. Irônico?
Como todas as proteínas animais o leite aumenta a acidez do pH do corpo humano que por seu lado desencadeia uma correção biológica natural. É que o cálcio é um excelente neutralizador de acidez e o maior armazém de cálcio do corpo é exatamente o esqueleto. Assim, o mesmo cálcio que os nossos ossos necessitam para se manterem fortes e saudáveis vai ser usado para neutralizar a acidez provocada pela ingestão de leite. Uma vez destacado dos ossos para equilibrar o pH, o cálcio é expelido pela urina causando um efeito surpreendetemente contrário ao que é advogado pelas indústrias leiteiras. Sabendo tudo isto percebemos finalmente porque os países com menor consumo de lacticínios são também aqueles que possuem menor incidência de fraturas ósseas na população. É triste ver que os profissionais de saúde continuam a ignorar estes fatos comprovados O leite de vaca é para bezerros! Graças à nossa ingenuidade e talvez aos instintos de sobrevivência adotamos o ato dúbio de beber o leite de outras espécies. Ninguém nega a eficácia e pertinência do leite de vaca para os bezerros, mas ao contrário dos humanos, estes deixam de consumir leite definitivamente uma vez que estejam crescido e o mesmo se aplica a todos os mamíferos da face do planeta. Além disso cada espécie de mamífero é o próprio ‘designer’ do seu leite que serve exatamente para a sua espécie, e isto aplica-se ao leite de vaca que contém três vezes mais proteínas que o leite humano ,o que óbviamente tem de provocar distúrbios metabólicos nos humanos que erradamente o consomem. Para quem insiste em manter os laticínios na sua dieta ,fique pelo menos sabendo que o que compram no supermercado está muito longe de ser saudável. As vacas leiteiras recebem diáriamente hormonios de crescimento e de simulação de gravidez para aumentar a produção de leite, bem como antibióticos variados para diminuir infecções provocadas pelos mais variados mecanismos e químicos a que estão expostas. Estes materiais obrigatóriamente contaminam o leite e o seu impacto para os seres humanos que o consomem é ainda desconhecido.
INTOLERÂNCIA Á LACTOSE
Os sintomas da intolerância à lactose são diarréia, flatulência e distúrbios gastrointestinais, e surgem devido à ausência, no organismo humano, de enzimas capazes de atuar na digestão do açúcar do leite. Esta ausência é um processo natural que ocorre no organismo, pois os humanos são mamíferos e os mamíferos não necessitam consumir leite durante a vida adulta (menos ainda de outras espécies). Humanos que insistem em consumir leite após o seu desmame forçam o organismo a continuar a produzir estas enzimas, daí ser tão comum encontrar pessoas intolerantes à lactose.O consumo de lacticínios não está só relacionado com doenças e alergias – os agentes contaminantes encontrados em várias amostras de leite são um grave problema para a saúde humana. A indução artificial da produção de leite conduz a inflamações graves nas glândulas mamárias dos animais, que requerem tratamento à base de antibióticos. Vestígios destes antibióticos, bem como de pesticidas e outros medicamentos, são encontrados em leites e outros produtos derivados.
O leite de vaca e seus derivados posicionam-se, atualmente, entre os alimentos mais consumidos no mundo. Sempre foi elogiado pelas suas propriedades nutricionais, pelo seu delicioso sabor e pelas vitaminas e minerais que fornece ao nosso corpo, especialmente o cálcio. No entanto, pesquisas mais recentes questionaram os supostos benefícios do leite de vaca, ao descobrir que, ao contrário do que se pensava, o consumo excessivo de leite de vaca pode prejudicar a saúde e levar a várias doenças.
O QUE É O LEITE DE VACA?
O leite de vaca é um fluído insalubre, que contém uma gama ampla de substâncias inconvenientes. O seu consumo prolongado tem um efeito acumulativo prejudicial. Com 59 hormônios ativos, vários alérgenos, gordura e colesterol, a maior parte produzida mostra ainda quantidades mensuráveis de herbicidas, pesticidas, dioxinas (até 2.200 vezes o nível aceitável), até 52 antibióticos poderosos, sangue, pus, fezes, bactérias e vírus. Pode conter resíduos de tudo o que a vaca come. Inclusive coisas como restos radiativos de testes nucleares. Uma pergunta que deve ser feita é: onde é que as vacas arranjam cálcio para terem ossos tão grandes? A resposta é simples: sim, das plantas! E as mesmas plantas fornecem-lhes ainda uma boa quantidade de magnésio, necessário para a absorção e o uso do cálcio.
O cálcio do leite de vaca é básicamente inútil. O leite tem conteúdo insuficiente de magnésio (11% do que seria necessário para a mesma quantidade de cálcio). Igualmente, para a boa absorção de cálcio é importante a presença da vitamina D, que nós, humanos, produzimos pela simples exposição à luz solar. As nações com mais alto nível de consumo de leite e laticínios também têm o maior nível de osteoporose, como atestado por um estudo desenvolvido por 78.000 enfermeiras num período de 12 anos.
O cálcio do leite de vaca é básicamente inútil. O leite tem conteúdo insuficiente de magnésio (11% do que seria necessário para a mesma quantidade de cálcio). Igualmente, para a boa absorção de cálcio é importante a presença da vitamina D, que nós, humanos, produzimos pela simples exposição à luz solar. As nações com mais alto nível de consumo de leite e laticínios também têm o maior nível de osteoporose, como atestado por um estudo desenvolvido por 78.000 enfermeiras num período de 12 anos.
AS MANIPULAÇÕES DAS MÍDIAS E O INTERESSE DOS GRANDES CARTÉIS
As indústrias de laticínios americanas gastaram rios de dinheiro para convencer o público em geral que o leite é necessário por razões de saúde, mas o que não nos disseram é que para os adultos o consumo de leite animal pode estimular doenças coronárias, obesidades, diabetes, câncer de mama, próstata e cólon, doenças autoimunes, osteoporose, algumas doenças da retina e dos rinse diabetes tipo 1 em crianças predispostas, em que o pâncreas sofre uma destruição autoimune. Por isso, o alimento pode e deve ser evitado, sem prejuízo para o organismo. O leite, particularmente o de vaca, é a mais comum das alergias a alimentos [Fonte: Rona, Nowak-Wegrzyn]. Mesmo quando não se é alérgico o leite é frequentemente intolerado no trato intestinal [Fonte: Nowak-Wegrzyn] e o problema vai muito além da intolerância à lactose pois este provoca inchaço intestinal, prisão de ventre e refluxo. Clinicamente, o leite, está ainda ligado ao aumento de problemas de pele (eczema), sinusite, enxaquecas e dores nas articulações [Fonte: Grant].Na realidade o leite é muito mais do que uma bebida, é um fenômeno cultural e industrial passível de ser analisado ao longo da história das civilizações. O mito do leite espalhou-se pelo mundo baseado na crença de que é rico em proteínas e cálcio e essencial para a saúde, especialmente dos ossos. Todavia os estudos mostram que são mais os malefícios e os efeitos nefastos à saúde do que os benefícios. Surpreendentemente não só o corpo humano é incapaz de absorver o cálcio do leite de vaca (especialmente pasteurizado), mas também ficou já provado que o leite pode aumentar as perdas de cálcio nos ossos. Irônico?
Como todas as proteínas animais o leite aumenta a acidez do pH do corpo humano que por seu lado desencadeia uma correção biológica natural. É que o cálcio é um excelente neutralizador de acidez e o maior armazém de cálcio do corpo é exatamente o esqueleto. Assim, o mesmo cálcio que os nossos ossos necessitam para se manterem fortes e saudáveis vai ser usado para neutralizar a acidez provocada pela ingestão de leite. Uma vez destacado dos ossos para equilibrar o pH, o cálcio é expelido pela urina causando um efeito surpreendetemente contrário ao que é advogado pelas indústrias leiteiras. Sabendo tudo isto percebemos finalmente porque os países com menor consumo de lacticínios são também aqueles que possuem menor incidência de fraturas ósseas na população. É triste ver que os profissionais de saúde continuam a ignorar estes fatos comprovados O leite de vaca é para bezerros! Graças à nossa ingenuidade e talvez aos instintos de sobrevivência adotamos o ato dúbio de beber o leite de outras espécies. Ninguém nega a eficácia e pertinência do leite de vaca para os bezerros, mas ao contrário dos humanos, estes deixam de consumir leite definitivamente uma vez que estejam crescido e o mesmo se aplica a todos os mamíferos da face do planeta. Além disso cada espécie de mamífero é o próprio ‘designer’ do seu leite que serve exatamente para a sua espécie, e isto aplica-se ao leite de vaca que contém três vezes mais proteínas que o leite humano ,o que óbviamente tem de provocar distúrbios metabólicos nos humanos que erradamente o consomem. Para quem insiste em manter os laticínios na sua dieta ,fique pelo menos sabendo que o que compram no supermercado está muito longe de ser saudável. As vacas leiteiras recebem diáriamente hormonios de crescimento e de simulação de gravidez para aumentar a produção de leite, bem como antibióticos variados para diminuir infecções provocadas pelos mais variados mecanismos e químicos a que estão expostas. Estes materiais obrigatóriamente contaminam o leite e o seu impacto para os seres humanos que o consomem é ainda desconhecido.
INTOLERÂNCIA Á LACTOSE
Os sintomas da intolerância à lactose são diarréia, flatulência e distúrbios gastrointestinais, e surgem devido à ausência, no organismo humano, de enzimas capazes de atuar na digestão do açúcar do leite. Esta ausência é um processo natural que ocorre no organismo, pois os humanos são mamíferos e os mamíferos não necessitam consumir leite durante a vida adulta (menos ainda de outras espécies). Humanos que insistem em consumir leite após o seu desmame forçam o organismo a continuar a produzir estas enzimas, daí ser tão comum encontrar pessoas intolerantes à lactose.O consumo de lacticínios não está só relacionado com doenças e alergias – os agentes contaminantes encontrados em várias amostras de leite são um grave problema para a saúde humana. A indução artificial da produção de leite conduz a inflamações graves nas glândulas mamárias dos animais, que requerem tratamento à base de antibióticos. Vestígios destes antibióticos, bem como de pesticidas e outros medicamentos, são encontrados em leites e outros produtos derivados.
O leite de vaca e seus derivados posicionam-se, atualmente, entre os alimentos mais consumidos no mundo. Sempre foi elogiado pelas suas propriedades nutricionais, pelo seu delicioso sabor e pelas vitaminas e minerais que fornece ao nosso corpo, especialmente o cálcio. No entanto, pesquisas mais recentes questionaram os supostos benefícios do leite de vaca, ao descobrir que, ao contrário do que se pensava, o consumo excessivo de leite de vaca pode prejudicar a saúde e levar a várias doenças.
Por que o leite de vaca pode fazer mal para a saúde?
Muitos se perguntam por que o leite de vaca é ruim para a saúde se nós o consumimos há séculos?Para responder esta questão, temos que voltar um pouco ao tempo, mais ou menos na década de 1960, quando se começou a alterar artificialmente o envelhecimento natural do gado. Estudos apontam que em meados de 1800, uma vaca produzia, aproximadamente, cerca de dois litros de leite por dia. Em 1960, uma vaca começou a produzir cerca de 9 litros de Leite por dia.
Atualmente, são aplicadas novas técnicas de reprodução artificial de animais, tais como o uso deAntibióticos, seleção genética do filhote, mudança de alimentação e o uso de hormônios de crescimento, o que tem feito uma vaca chegar a produzir até 24 litros de leite por dia. É muito impressionante ver como uma vaca passou da produção de dois litros de leite a 24 litros e até mais por dia.
Embora as técnicas de criadouros artificiais sejam benéficas para a economia e para as indústrias de laticínios e da carne, o fato é que o processo de alteração da natureza tem consequências que estão afetando os consumidores, uma vez que o leite é afetado pela forma de criação do animal, através de antibióticos, hormônios e nutrição, entre outros. Como resultado há diferentes incidentes de saúde que podem surgir ao longo dos anos.
As pesquisas sobre os impactos do leite de vaca na saúde são feitos há muitos anos e estas concordam com o fato de que forma forma como este é tratado pode afetar a saúde. Há pouco tempo, um estudo de Harvard reconheceu o que se vinha dizendo do leite de vaca e advertiu sobre a relação entre o consumo excessivo deste produto e o desenvolvimento de diferentes doenças.
Muitos se perguntam por que o leite de vaca é ruim para a saúde se nós o consumimos há séculos?Para responder esta questão, temos que voltar um pouco ao tempo, mais ou menos na década de 1960, quando se começou a alterar artificialmente o envelhecimento natural do gado. Estudos apontam que em meados de 1800, uma vaca produzia, aproximadamente, cerca de dois litros de leite por dia. Em 1960, uma vaca começou a produzir cerca de 9 litros de Leite por dia.
Atualmente, são aplicadas novas técnicas de reprodução artificial de animais, tais como o uso deAntibióticos, seleção genética do filhote, mudança de alimentação e o uso de hormônios de crescimento, o que tem feito uma vaca chegar a produzir até 24 litros de leite por dia. É muito impressionante ver como uma vaca passou da produção de dois litros de leite a 24 litros e até mais por dia.
Embora as técnicas de criadouros artificiais sejam benéficas para a economia e para as indústrias de laticínios e da carne, o fato é que o processo de alteração da natureza tem consequências que estão afetando os consumidores, uma vez que o leite é afetado pela forma de criação do animal, através de antibióticos, hormônios e nutrição, entre outros. Como resultado há diferentes incidentes de saúde que podem surgir ao longo dos anos.
As pesquisas sobre os impactos do leite de vaca na saúde são feitos há muitos anos e estas concordam com o fato de que forma forma como este é tratado pode afetar a saúde. Há pouco tempo, um estudo de Harvard reconheceu o que se vinha dizendo do leite de vaca e advertiu sobre a relação entre o consumo excessivo deste produto e o desenvolvimento de diferentes doenças.
Enxaqueca
Os estudos descobriram que os pacientes que sofrem de Enxaquecareduziram significativamente os sintomas depois de parar de consumir leite de vaca.
Os estudos descobriram que os pacientes que sofrem de Enxaquecareduziram significativamente os sintomas depois de parar de consumir leite de vaca.
Prisão de ventre
A intolerância ao leite de vaca tem sido associada à prisão e ventre em crianças e adultos mais velhos. Remover este item da dieta e aumentar o consumo de frutas,Legumes e fibras é a solução para este problema.
A intolerância ao leite de vaca tem sido associada à prisão e ventre em crianças e adultos mais velhos. Remover este item da dieta e aumentar o consumo de frutas,Legumes e fibras é a solução para este problema.
Câncer
Catarata
As pesquisas constataram que as populações que consomem com mais frequência o leite de vaca e seus derivados têm uma maior incidência de catarata, em comparação com aqueles que evitam o produto. Este problema está relacionado à lactose e galactose, afetando principalmente a população feminina.
As pesquisas constataram que as populações que consomem com mais frequência o leite de vaca e seus derivados têm uma maior incidência de catarata, em comparação com aqueles que evitam o produto. Este problema está relacionado à lactose e galactose, afetando principalmente a população feminina.
Fadiga crônica
Reações alérgicas
A alergia a proteínas do leite de vaca foi definida como um mecanismo de defesa do sistema imunológico. Estudos têm mostrado que a reação alérgica pode ser imediata, isto é, pode aparecer em menos de 45 minutos, depois de algumas horas ou depois de alguns dias.
A alergia a proteínas do leite de vaca foi definida como um mecanismo de defesa do sistema imunológico. Estudos têm mostrado que a reação alérgica pode ser imediata, isto é, pode aparecer em menos de 45 minutos, depois de algumas horas ou depois de alguns dias.
Sangramento gastrointestinal
É causado pela intolerância às proteínas do leite de vaca, que afetam, sobretudo, as crianças. Inclusive, a intolerância tem sido julgada como uma das causas mais comuns da Anemia em crianças.
É causado pela intolerância às proteínas do leite de vaca, que afetam, sobretudo, as crianças. Inclusive, a intolerância tem sido julgada como uma das causas mais comuns da Anemia em crianças.
Outras 17 doenças relacionadas com o consumo de leite de vaca:
- Artrite reumatóide e artrose
- Asma
- Autismo
- Colite ulcerativa
- Síndrome do intestino irritável
- Diabetes mellitus tipo I
- Dores abdominais
- Doença de Crohn
- Doença coronárias
- Esclerose múltipla
- Fístulas e fissuras anais
- Incontinência urinária
- Intolerância à lactose
- Linfomas
- Concluindo, e como explica o famoso Save Our Bones Program,ao contrário do que diz a imprensa, a mídia e os profissionais de saúde arrebanhados a repetir unicamente o que ouvem sem tentar perceber se é correcto ou não, beber leite e consumir laticínios não é uma resposta ou uma reversão à osteoporose ou outras deficiências, bem pelo contrário. No meio de tudo isto ressalva-se apenas que laticínios naturalmente processados e sem adição de açúcares ou adoçantes estão já livres de acidez e os estudos atestam que o iogurte, as natas e o kefir que não possuem rBGH (hormonio) têm francos benefícios para a saúde humana. Fica o aviso… saia da corrente! Investigue e pondere não consumir leite, pela sua saúde!
- ASSISTA O VÍDEO -IMPERDÍVEL-GRANDES REVELAÇÕES DO DR LAIR RIBEIRO SOBRE O LEITE
Fórmulas Infantis de leite em pó representam risco para a saúde dos bebês.
FONTE-reportagem publicada pela FSP.
Os leites infantis modificados, também ditos “substitutos” do Leite Materno possuem desvios em relação à composição prometida em seus rótulos. Essa foi a conclusão de um teste com 16 marcas de leites para uso de lactentes realizado pelo IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor em conjunto com o Instituto Fernandes Filgueira da Fundação Oswaldo Cruz – IFF/FioCruz, do Rio de Janeiro.
O teste não acusou a presença de bactérias, bolores e resíduos de pesticidas em nenhuma das fórmulas analisadas. Já em relação a sua composição, foram registradas alguns problemas.
RÓTULO
A análise do rótulo apontou que os valores de sódio e proteínas indicadas no “Nestogeno 2″ (Nestlé) ultrapassam os limites fixados pelo Codex Alimentarius da FAO/OMS (Norma internacional que especifica a composição de leites para uso até 1 ano de idade) em 1% e 3 %, respectivamente.
Na verdade, esses valores respeitam uma outra norma do Codex, para leites de seguimento (“follow-up milks”), produtos com quantidades um pouco maiores de ferro que os outros leites, que devem ser usados a partir dos 6 meses de idade. O rótulo do “Nestogeno 2″, porém, indica o produto para bebês com idades a partir de 5 meses.
PROBLEMAS NA COMPOSIÇÃO
Nos testes laboratoriais, também foram encontradas várias disparidades com relação ao que era declarado na embalagem. Em todos os produtos analisados, verificou-se uma diferença superior a 10% – para mais ou para menos – em um ou mais nutrientes, em relação à informação indicada no rótulo.
O “Nursoy” (Wyeth-Whitehall) foi o que menos apresentou desvios em sua composição, excedendo as normas apenas na quantidade de ferro. No “Nan 1″ (Nestlé), foi encontrado 81% a mais de vitamina A e 21% a menos de cálcio do que declarava o rótulo, superando em 7% e 1% respectivamente, os limites estabelecidos pelo CODEX. No “Alfaré” (Nestlé), foi acusado 2% de sódio acima dos limites da norma. Também no “Nestogeno 2″ (Nestlé), as taxas de proteína estavam 6% acima do limite.
De acordo com Lynn Silver, que coordenou a pesquisa pelo IFF/FioCruz, “há sinais de descuido no controle de qualidade; isso nos preocupa, porque, se não houver melhor fiscalização, poderá ocorrer desvios maiores no futuro”.
PROPAGANDA ENGANOSA
Muitos fabricantes vendem suas fórmulas para os pediatras como sendo indicadas para vários sintomas, como diarréia, rinites, otites e cólicas.Estes leites não podem indicar condições de saúde ou doença para as quais o produto possa ser utilizado, segundo a “Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes” no seu artigo 12º. Por exemplo, a diarréia pode levar a desidratação, e deve – se imediatamente usar o soro de reidratação oral, e não mudar o leite ou iniciar um leite especial.
ANÁLISES DOS LEITES EM PÓ PARA LACTENTES
Público, Marca, Conteúdo
Bebês sadios
Nan 1
Leite de vaca modificado 81% a mais de vitamina A e 21% a menos de cálcio que declarava no rótulo.
Nestogeno 1
Leite de vaca modificado Grande concentração de dextrino-maltose sacarose – que torna o produto mais doce, podendo desviar o bebê do seio materno.
Pelargon
Leite de vaca modificado/ Rótulo em desacordo com a legislação.
Prematuros e RN de baixo pêso
Enfalac-Prematuro
Leite de vaca modificado/ Rótulo não cumpre legislação.
Pre Nan
Leite de vaca modificado. Dá indicações de preparo para o bebê até 5kg, faixa de peso em que o uso não é indicado.
Bebês mais velhos
Nan 2*
Leite de vaca modificado/ Rótulo em desacordo com a legislação.
Nestogeno 2**
Leite de vaca modificado. Taxas de proteínas 6% acima do limite estabelecido pelo CODEX; 101% a mais de umidade do que declara o rótulo.
Nestogeno Soy ***
Mistura de soja com leite modificado com lactose. Nome leva a crer que produto é de soja, mas trata-se de mistura com leite de vaca, não sendo apropriada para lactentes com alergia a proteínas de leite de vaca ou intolerância a lactose.
Intolerâncias, alergia ou diarréia
Alsoy
Soja modificada. Material para pediatras o indica sem justificativa para casos de diarréia aguda.
Isomil
Soja modificada Idem.
Nursoy
Soja modificada Idem.
Prosobee
Soja modificada Idem.
Sobee
Soja modificada Idem.
AL 110
Leite de vaca modificado sem lactose Idem.
Alfaré
Leite de vaca modificado, semi-elementar, proteínas hidrolisadas, sem lactose. Foi encontrado 2% de sódio acima do limite estabelecido pelo CODEX. Material promocional para médicos indica o produto sem justificativa para diarréia aguda.
NAN H.A.
Leite de vaca modificado, hidrolisado parcialmente, com lactose. Nome pode enganar o consumidor. A abreviação HA (de Hipo Alergênico) só vale para casos de intolerância às proteínas do leite e não à lactose, o que é mais comum.
* a partir dos 5 meses; ** a partir dos 5 meses; *** a partir dos 3 meses.
Perigos biológicos de origem bacteriana associados ao leite e derivados
As principais doenças relacionadas ao consumo de leite ou produtos lácteos são causadas por bactérias. Até 1930, as principais eram febre tifóide e escarlatina, com surtos esporádicos de difteria e tuberculose. Durante e logo após a Segunda Guerra Mundial, brucelose, salmonelose e intoxicações alimentares causadas por estafilococos eram as principais preocupações para a saúde pública. A partir de 1970, reduziram-se as intoxicações causadas por estafilococos e aumentaram as salmoneloses e campilobacterioses, com relatos de diversos surtos em indivíduos que consomem leite cru. Atualmente, os microrganismos patogênicos mais freqüentemente associados a doenças cujos agentes são transmitidos pelo leite são: Salmonella spp., Escherichia coli produtora de enterotoxina semelhante à de Shigella(STEC), Listeria monocytogenes, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus e Brucella spp. Na Tabela 1 são citadas as principais doenças bacterianas associadas ao consumo de leite ou produtos lácteos, os microrganismos envolvidos e os reservatórios na natureza.
Tabela 1. Doenças bacterianas associadas ao consumo de leite ou produtos lácteos.
Doenças e os agentes etiológicos Reservatório
Bovino Caprino Homem Ambiente
Brucelose
Brucella abortus
Brucella melitensis
+
–
–
+
–
–
–
–
Campilobacteriose
Campylobacter jejuni
+
–
–
–
Doenças entéricas
Escherichia coli STEC
Samonella Dublin
Salmonella Typhi
Salmonella spp.
+
+
–
+
+
–
–
+
+
–
+
+
–
–
–
–
Yersinoses
Yersinia enterocolitica
+
–
–
+ (fezes)
Clostridioses
Clostridium botulinum (intoxicação)
Clostridium perfringens (infecção)
–
+ (fezes)
–
+ (fezes)
–
+ (fezes)
+ (solo)
+ (solo)
Listeriose
Listeria monocytogenes
+
+
+
+
Febre Q
Coxiella burnetti
+
+
–
–
Intoxicação alimentar
Staphylococcus aureus
Bacillus cereus
+
–
+
–
+
–
–
+ (solo)
Infecções estreptocócicas
Streptococcus pyogenes
Streptococcus spp.
–
–
–
–
+
+
–
–
Tuberculose
Mycobacterium bovis
Mycobacterium tuberculosis
+
–
+
–
–
+
–
–
Fonte: Adaptado de HUBBERT et al. 1996
Fonte: IDEC
das bactérias transmitidas pelo leite
As bactérias podem contaminar o leite através de diversas fontes. Essas incluem o próprio animal, o homem e o ambiente da fazenda. Algumas bactérias causam doenças nos animais e podem ser eliminadas no leite. Essas incluem os agentes da mastite, da tuberculose e da brucelose. Vacas com mastite podem eliminar microrganismos comoStaphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae eEscherichia coli, que possuem o potencial de causar doenças no homem. Outras bactérias podem contaminar acidentalmente o leite (durante e após a ordenha) e não causam doenças nos animais, embora causem problemas para o homem. As vacas podem ser portadoras de microrganismos patogênicos nos pêlos ou na pele, devido ao contato com o solo, dejetos, fontes de água natural ou outras fontes do ambiente. A contaminação do leite pode ocorrer quando se ordenham tetas sujas e úmidas.Os indivíduos que lidam com os animais podem eliminar microrganismos patogênicos nas fezes ou se contaminar com dejetos e solo, causando contaminação do leite ou equipamentos de ordenha ou utensílios, se a higiene pessoal for deficiente.Na propriedade rural, o leite pode ser contaminado com bactérias de outras espécies animais, como, por exemplo, Yersinia enterocolitica de origem suína ou Salmonella spp. de aves. A transmissão dos agentes do carbúnculo ou antraz (Bacillus anthracis), nocardiose (Nocardia asteroides) e pasteurelose (Pasteurella multocida) no leite é considerada possível, embora extremamente remota nas condições de infecções naturais.Pontos importantes para se evitar a disseminação de microrganismos patogênicos no leite são (a) a manutenção do rebanho sadio, isto é, livre de tuberculose, brucelose e com baixos índices de mastite; e (b) a redução da contaminação microbiana do leite durante e após a ordenha.
Bactérias produtoras de toxinas
Algumas bactérias produzem toxinas que permanecem no alimento mesmo após a eliminação do agente, durante o processamento industrial (pasteurização ou outro tratamento térmico). Quando o agente é uma toxina previamente elaborada por um determinado microrganismo no alimento, a doença resultante é denominada toxinose. Células viáveis de bactérias não precisam estar presentes para que a doença ocorra. Exemplos de toxinoses alimentares são: botulismo, toxinose estafilocócica e quadro emético doBacillus cereus.
Bactérias que causam infecção alimentar
Algumas bactérias necessitam ser ingeridas com o alimento, para terem condições de se multiplicar no organismo e aí exercerem sua ação patogênica. Quando a doença envolve a ingestão de células viáveis do microrganismo patogênico, colonização e/ou invasão, a doença é denominada infecção alimentar . São exemplos de infecções: salmonelose, shigelose e listeriose.
Bactérias causadoras de toxinfecção alimentar
O termo é usado para caracterizar o resultado da colonização do organismo com bactérias, seguido da ação de toxinas. São consideradas toxinfecções as doenças causadas porBacillus cereus e Clostridium perfringens.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa
AVISO-Alimentos industrializados escondem perigos!
Pães, geleias, sorvetes, maioneses, margarinas, leite em pó, pudins, cremes, refrigerantes e uma infinidade de outros produtos apresentam grandes concentrações de ácidos, corantes, espessantes, dióxidos, ésteres, nitratos, nitritos e outros aditivos. Esses componentes são utilizados para conservação, melhora do sabor e aparência. As altas concentrações de aditivos encontradas nos alimentos trazem danos à saúde. Por isso, a ingestão de alimentos industrializados deve ser cortada e /ou bem restrita.
Aditivos e seus efeitos colaterais:
-Conservadores (ácido benzóico, nitratos, nitritos…): alergia, distúrbios gastrointestinais, dermatite, aumento de mutações genéticas, hipersensibilidade, câncer gástrico e do esôfago.
-Corantes: reações alérgicas, convulsões e câncer.
-Espessantes: irritação da mucosa intestinal e ação laxante.
-Estabilizantes: cálculos renais e distúrbios gastrointestinais.
-Umectantes: distúrbios gastrointestinais e da circulação pulmonar.
-Acidulantes (ácido acético): cirrose hepática, descalcificação dos dentes e dos ossos.
-Flavorizantes: câncer e alergias.
Fonte:https://portal2013br.wordpress.com/2016/08/16/o-grande-perigo-do-leitequeijo-e-laticinios-voce-sabe-o-que-esta-consumindo-e-o-que-isso-esta-afetando-a-sua-saude/
- Artrite reumatóide e artrose
- Asma
- Autismo
- Colite ulcerativa
- Síndrome do intestino irritável
- Diabetes mellitus tipo I
- Dores abdominais
- Doença de Crohn
- Doença coronárias
- Esclerose múltipla
- Fístulas e fissuras anais
- Incontinência urinária
- Intolerância à lactose
- Linfomas
- Concluindo, e como explica o famoso Save Our Bones Program,ao contrário do que diz a imprensa, a mídia e os profissionais de saúde arrebanhados a repetir unicamente o que ouvem sem tentar perceber se é correcto ou não, beber leite e consumir laticínios não é uma resposta ou uma reversão à osteoporose ou outras deficiências, bem pelo contrário. No meio de tudo isto ressalva-se apenas que laticínios naturalmente processados e sem adição de açúcares ou adoçantes estão já livres de acidez e os estudos atestam que o iogurte, as natas e o kefir que não possuem rBGH (hormonio) têm francos benefícios para a saúde humana. Fica o aviso… saia da corrente! Investigue e pondere não consumir leite, pela sua saúde!
- ASSISTA O VÍDEO -IMPERDÍVEL-GRANDES REVELAÇÕES DO DR LAIR RIBEIRO SOBRE O LEITE
Fórmulas Infantis de leite em pó representam risco para a saúde dos bebês.
FONTE-reportagem publicada pela FSP.
Os leites infantis modificados, também ditos “substitutos” do Leite Materno possuem desvios em relação à composição prometida em seus rótulos. Essa foi a conclusão de um teste com 16 marcas de leites para uso de lactentes realizado pelo IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor em conjunto com o Instituto Fernandes Filgueira da Fundação Oswaldo Cruz – IFF/FioCruz, do Rio de Janeiro.
O teste não acusou a presença de bactérias, bolores e resíduos de pesticidas em nenhuma das fórmulas analisadas. Já em relação a sua composição, foram registradas alguns problemas.
RÓTULO
A análise do rótulo apontou que os valores de sódio e proteínas indicadas no “Nestogeno 2″ (Nestlé) ultrapassam os limites fixados pelo Codex Alimentarius da FAO/OMS (Norma internacional que especifica a composição de leites para uso até 1 ano de idade) em 1% e 3 %, respectivamente.
Na verdade, esses valores respeitam uma outra norma do Codex, para leites de seguimento (“follow-up milks”), produtos com quantidades um pouco maiores de ferro que os outros leites, que devem ser usados a partir dos 6 meses de idade. O rótulo do “Nestogeno 2″, porém, indica o produto para bebês com idades a partir de 5 meses.
PROBLEMAS NA COMPOSIÇÃO
Nos testes laboratoriais, também foram encontradas várias disparidades com relação ao que era declarado na embalagem. Em todos os produtos analisados, verificou-se uma diferença superior a 10% – para mais ou para menos – em um ou mais nutrientes, em relação à informação indicada no rótulo.
O “Nursoy” (Wyeth-Whitehall) foi o que menos apresentou desvios em sua composição, excedendo as normas apenas na quantidade de ferro. No “Nan 1″ (Nestlé), foi encontrado 81% a mais de vitamina A e 21% a menos de cálcio do que declarava o rótulo, superando em 7% e 1% respectivamente, os limites estabelecidos pelo CODEX. No “Alfaré” (Nestlé), foi acusado 2% de sódio acima dos limites da norma. Também no “Nestogeno 2″ (Nestlé), as taxas de proteína estavam 6% acima do limite.
De acordo com Lynn Silver, que coordenou a pesquisa pelo IFF/FioCruz, “há sinais de descuido no controle de qualidade; isso nos preocupa, porque, se não houver melhor fiscalização, poderá ocorrer desvios maiores no futuro”.
PROPAGANDA ENGANOSA
Muitos fabricantes vendem suas fórmulas para os pediatras como sendo indicadas para vários sintomas, como diarréia, rinites, otites e cólicas.Estes leites não podem indicar condições de saúde ou doença para as quais o produto possa ser utilizado, segundo a “Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes” no seu artigo 12º. Por exemplo, a diarréia pode levar a desidratação, e deve – se imediatamente usar o soro de reidratação oral, e não mudar o leite ou iniciar um leite especial.
ANÁLISES DOS LEITES EM PÓ PARA LACTENTES
Público, Marca, Conteúdo
Bebês sadios
Nan 1
Leite de vaca modificado 81% a mais de vitamina A e 21% a menos de cálcio que declarava no rótulo.
Nan 1
Leite de vaca modificado 81% a mais de vitamina A e 21% a menos de cálcio que declarava no rótulo.
Nestogeno 1
Leite de vaca modificado Grande concentração de dextrino-maltose sacarose – que torna o produto mais doce, podendo desviar o bebê do seio materno.
Leite de vaca modificado Grande concentração de dextrino-maltose sacarose – que torna o produto mais doce, podendo desviar o bebê do seio materno.
Pelargon
Leite de vaca modificado/ Rótulo em desacordo com a legislação.
Leite de vaca modificado/ Rótulo em desacordo com a legislação.
Prematuros e RN de baixo pêso
Enfalac-Prematuro
Leite de vaca modificado/ Rótulo não cumpre legislação.
Leite de vaca modificado/ Rótulo não cumpre legislação.
Pre Nan
Leite de vaca modificado. Dá indicações de preparo para o bebê até 5kg, faixa de peso em que o uso não é indicado.
Leite de vaca modificado. Dá indicações de preparo para o bebê até 5kg, faixa de peso em que o uso não é indicado.
Bebês mais velhos
Nan 2*
Leite de vaca modificado/ Rótulo em desacordo com a legislação.
Leite de vaca modificado/ Rótulo em desacordo com a legislação.
Nestogeno 2**
Leite de vaca modificado. Taxas de proteínas 6% acima do limite estabelecido pelo CODEX; 101% a mais de umidade do que declara o rótulo.
Leite de vaca modificado. Taxas de proteínas 6% acima do limite estabelecido pelo CODEX; 101% a mais de umidade do que declara o rótulo.
Nestogeno Soy ***
Mistura de soja com leite modificado com lactose. Nome leva a crer que produto é de soja, mas trata-se de mistura com leite de vaca, não sendo apropriada para lactentes com alergia a proteínas de leite de vaca ou intolerância a lactose.
Mistura de soja com leite modificado com lactose. Nome leva a crer que produto é de soja, mas trata-se de mistura com leite de vaca, não sendo apropriada para lactentes com alergia a proteínas de leite de vaca ou intolerância a lactose.
Intolerâncias, alergia ou diarréia
Alsoy
Soja modificada. Material para pediatras o indica sem justificativa para casos de diarréia aguda.
Soja modificada. Material para pediatras o indica sem justificativa para casos de diarréia aguda.
Isomil
Soja modificada Idem.
Soja modificada Idem.
Nursoy
Soja modificada Idem.
Soja modificada Idem.
Prosobee
Soja modificada Idem.
Soja modificada Idem.
Sobee
Soja modificada Idem.
Soja modificada Idem.
AL 110
Leite de vaca modificado sem lactose Idem.
Leite de vaca modificado sem lactose Idem.
Alfaré
Leite de vaca modificado, semi-elementar, proteínas hidrolisadas, sem lactose. Foi encontrado 2% de sódio acima do limite estabelecido pelo CODEX. Material promocional para médicos indica o produto sem justificativa para diarréia aguda.
Leite de vaca modificado, semi-elementar, proteínas hidrolisadas, sem lactose. Foi encontrado 2% de sódio acima do limite estabelecido pelo CODEX. Material promocional para médicos indica o produto sem justificativa para diarréia aguda.
NAN H.A.
Leite de vaca modificado, hidrolisado parcialmente, com lactose. Nome pode enganar o consumidor. A abreviação HA (de Hipo Alergênico) só vale para casos de intolerância às proteínas do leite e não à lactose, o que é mais comum.
Leite de vaca modificado, hidrolisado parcialmente, com lactose. Nome pode enganar o consumidor. A abreviação HA (de Hipo Alergênico) só vale para casos de intolerância às proteínas do leite e não à lactose, o que é mais comum.
* a partir dos 5 meses; ** a partir dos 5 meses; *** a partir dos 3 meses.
Perigos biológicos de origem bacteriana associados ao leite e derivados
As principais doenças relacionadas ao consumo de leite ou produtos lácteos são causadas por bactérias. Até 1930, as principais eram febre tifóide e escarlatina, com surtos esporádicos de difteria e tuberculose. Durante e logo após a Segunda Guerra Mundial, brucelose, salmonelose e intoxicações alimentares causadas por estafilococos eram as principais preocupações para a saúde pública. A partir de 1970, reduziram-se as intoxicações causadas por estafilococos e aumentaram as salmoneloses e campilobacterioses, com relatos de diversos surtos em indivíduos que consomem leite cru. Atualmente, os microrganismos patogênicos mais freqüentemente associados a doenças cujos agentes são transmitidos pelo leite são: Salmonella spp., Escherichia coli produtora de enterotoxina semelhante à de Shigella(STEC), Listeria monocytogenes, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus e Brucella spp. Na Tabela 1 são citadas as principais doenças bacterianas associadas ao consumo de leite ou produtos lácteos, os microrganismos envolvidos e os reservatórios na natureza.
Tabela 1. Doenças bacterianas associadas ao consumo de leite ou produtos lácteos.
Doenças e os agentes etiológicos | Reservatório | |||
Bovino | Caprino | Homem | Ambiente | |
Brucelose
Brucella abortus
Brucella melitensis
|
+
–
|
–
+
|
–
–
|
–
–
|
Campilobacteriose
Campylobacter jejuni
|
+
|
–
|
–
|
–
|
Doenças entéricas
Escherichia coli STEC
Samonella Dublin
Salmonella Typhi
Salmonella spp.
|
+
+
–
+
|
+
–
–
+
|
+
–
+
+
|
–
–
–
–
|
Yersinoses
Yersinia enterocolitica
|
+
|
–
|
–
|
+ (fezes)
|
Clostridioses
Clostridium botulinum (intoxicação)
Clostridium perfringens (infecção)
|
–
+ (fezes) |
–
+ (fezes) |
–
+ (fezes) |
+ (solo)
+ (solo)
|
Listeriose
Listeria monocytogenes
|
+
|
+
|
+
|
+
|
Febre Q
Coxiella burnetti
|
+
|
+
|
–
|
–
|
Intoxicação alimentar
Staphylococcus aureus
Bacillus cereus
|
+
– |
+
– |
+
– |
–
+ (solo) |
Infecções estreptocócicas
Streptococcus pyogenes
Streptococcus spp.
|
–
– |
–
– |
+
+ |
–
– |
Tuberculose
Mycobacterium bovis
Mycobacterium tuberculosis
|
+
–
|
+
–
|
–
+
|
–
–
|
Fonte: Adaptado de HUBBERT et al. 1996
Fonte: IDEC
das bactérias transmitidas pelo leite
As bactérias podem contaminar o leite através de diversas fontes. Essas incluem o próprio animal, o homem e o ambiente da fazenda. Algumas bactérias causam doenças nos animais e podem ser eliminadas no leite. Essas incluem os agentes da mastite, da tuberculose e da brucelose. Vacas com mastite podem eliminar microrganismos comoStaphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae eEscherichia coli, que possuem o potencial de causar doenças no homem. Outras bactérias podem contaminar acidentalmente o leite (durante e após a ordenha) e não causam doenças nos animais, embora causem problemas para o homem. As vacas podem ser portadoras de microrganismos patogênicos nos pêlos ou na pele, devido ao contato com o solo, dejetos, fontes de água natural ou outras fontes do ambiente. A contaminação do leite pode ocorrer quando se ordenham tetas sujas e úmidas.Os indivíduos que lidam com os animais podem eliminar microrganismos patogênicos nas fezes ou se contaminar com dejetos e solo, causando contaminação do leite ou equipamentos de ordenha ou utensílios, se a higiene pessoal for deficiente.Na propriedade rural, o leite pode ser contaminado com bactérias de outras espécies animais, como, por exemplo, Yersinia enterocolitica de origem suína ou Salmonella spp. de aves. A transmissão dos agentes do carbúnculo ou antraz (Bacillus anthracis), nocardiose (Nocardia asteroides) e pasteurelose (Pasteurella multocida) no leite é considerada possível, embora extremamente remota nas condições de infecções naturais.Pontos importantes para se evitar a disseminação de microrganismos patogênicos no leite são (a) a manutenção do rebanho sadio, isto é, livre de tuberculose, brucelose e com baixos índices de mastite; e (b) a redução da contaminação microbiana do leite durante e após a ordenha.
Bactérias produtoras de toxinas
Algumas bactérias produzem toxinas que permanecem no alimento mesmo após a eliminação do agente, durante o processamento industrial (pasteurização ou outro tratamento térmico). Quando o agente é uma toxina previamente elaborada por um determinado microrganismo no alimento, a doença resultante é denominada toxinose. Células viáveis de bactérias não precisam estar presentes para que a doença ocorra. Exemplos de toxinoses alimentares são: botulismo, toxinose estafilocócica e quadro emético doBacillus cereus.
Bactérias que causam infecção alimentar
Algumas bactérias necessitam ser ingeridas com o alimento, para terem condições de se multiplicar no organismo e aí exercerem sua ação patogênica. Quando a doença envolve a ingestão de células viáveis do microrganismo patogênico, colonização e/ou invasão, a doença é denominada infecção alimentar . São exemplos de infecções: salmonelose, shigelose e listeriose.
Bactérias causadoras de toxinfecção alimentar
O termo é usado para caracterizar o resultado da colonização do organismo com bactérias, seguido da ação de toxinas. São consideradas toxinfecções as doenças causadas porBacillus cereus e Clostridium perfringens.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa |
AVISO-Alimentos industrializados escondem perigos!
Pães, geleias, sorvetes, maioneses, margarinas, leite em pó, pudins, cremes, refrigerantes e uma infinidade de outros produtos apresentam grandes concentrações de ácidos, corantes, espessantes, dióxidos, ésteres, nitratos, nitritos e outros aditivos. Esses componentes são utilizados para conservação, melhora do sabor e aparência. As altas concentrações de aditivos encontradas nos alimentos trazem danos à saúde. Por isso, a ingestão de alimentos industrializados deve ser cortada e /ou bem restrita.
Aditivos e seus efeitos colaterais:
-Conservadores (ácido benzóico, nitratos, nitritos…): alergia, distúrbios gastrointestinais, dermatite, aumento de mutações genéticas, hipersensibilidade, câncer gástrico e do esôfago.
-Corantes: reações alérgicas, convulsões e câncer.
-Espessantes: irritação da mucosa intestinal e ação laxante.
-Estabilizantes: cálculos renais e distúrbios gastrointestinais.
-Umectantes: distúrbios gastrointestinais e da circulação pulmonar.
-Acidulantes (ácido acético): cirrose hepática, descalcificação dos dentes e dos ossos.
-Flavorizantes: câncer e alergias.
Fonte:https://portal2013br.wordpress.com/2016/08/16/o-grande-perigo-do-leitequeijo-e-laticinios-voce-sabe-o-que-esta-consumindo-e-o-que-isso-esta-afetando-a-sua-saude/
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Leite um alimento indispensável?
O leite e seus derivados durante muito tempo foram considerados alimentos indispensáveis para a saúde do homem, hoje os escândalos de adulteração colocam em cheque a afirmação do passado. Neste texto pretendemos esclarecer se realmente o leite é indispensável, quais são os alimentos fontes de cálcio, os efeitos colaterais do consumo do leite a curto e em longo prazo e os efeitos do consumo do leite adulterado.
Leite indispensável
Uma das primeiras atividades que um recém-nascido desempenha é buscar o peito da mãe atrás de nutrição, nos primeiros dias a mãe produz uma substância que recebe o nome de colostro. Esta substância tem o papel de conferir imunidade ao recém-nascido já que ele não tem nenhuma. No terceiro dia a mãe já produz o leite materno que vai ser o alimento exclusivo até os seis meses de vida, salvo algumas exceções.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) não podemos substituir o leite materno pelo leite de vaca ou pelo sucedâneo do leite materno (sucedâneo é um leite artificial utilizado para substituir o leite materno quando necessário, ele não tem a mesma composição, mas é melhor do que o leite de vaca), na tabela 1 podemos ver estas diferenças.
O leite materno é de fácil digestão e melhor absorção do que os demais apresentando composição ideal para atender a necessidade da criança, não provocando efeitos colaterais promovendo o desenvolvimento adequado do recém-nascido. O leite materno deve ser o alimento exclusivo até os seis meses, após este período é preciso começar a introdução do alimento sólido, ao completar o primeiro ano de vida a criança deve receber a mesma alimentação dos pais, por isso vale um alerta, cuidado com o que você tem colocado na mesa. O leite materno pode ser oferecido até a criança completar dois anos de vida como um complemento.
Depois da retirada do leite materno, de maneira nenhuma deveria ser introduzido o consumo de leite de vaca e derivados. A Harvard School of Public Health quebrando o lobby da indústria de alimentos anunciou que o consumo de leite e derivados não é compatível com uma dieta saudável. As justificativas apresentadas estão relacionadas ao aumento do câncer de próstata e ovários.
Efeitos colaterais a curto prazo
Lembro-me quando criança minha avó indicando o leite para quem sofria de gastrite, essa informação é uma meia verdade. A gastrite geralmente está relacionada ao aumento do ácido clorídrico no estômago, no processo inicial de digestão o ácido se liga ao leite diminuindo os efeitos da acidez, mas no final da digestão estomacal o ácido volta a agredir a mucosa e ainda é produzido ácido lático, piorando os efeitos da gastrite.
A acidez gerada pelo consumo do leite favorece o refluxo. O refluxo é a volta do ácido do estômago para o esôfago, chegando a atingir a laringe a faringe causando irritação e algumas vezes os brônquios, levando a pneumonia bronco-aspirativa. A agressão gerada nestas regiões não produtoras de muco pode causar lesão e se o caso não for tratado aumenta o risco para desenvolver câncer, principalmente de esôfago.
Depois dos quatro anos de idade a capacidade de digerir a lactose (açúcar do leite) cai sensivelmente promovendo em muitos que bebem leite diarreia, com a diarreia vem à perda de nutrientes e os microrganismos que compõem a flora intestinal se perdem. Sem a flora intestinal integra a consequência é uma maior produção de gases e baixa produção da vitamina K.
Outros que consomem leite sofrem terríveis problemas de constipação intestinal e produção de gases. Uma frequência baixa de evacuação promove o aumento da absorção intestinal favorecendo o ganho de peso. A produção de toxinas no intestino é grande, estas toxinas são absorvidas para a corrente sanguínea agindo no cérebro e interferindo no humor.
A proteína do leite aumenta a produção de histamina na corrente sanguínea gerando os processos alérgicos, o sistema respiratório é o mais afetado, mas alguns manifestam alergias cutâneas (pele). O aumento da histamina esta relacionado à maior concentração de cortisol no sangue. O cortisol é o hormônio do estresse, este promove muitos efeitos colaterais no organismo.
Efeitos colaterais a longo prazo
O leite de vaca é rico em proteína devido à demanda do bezerro para promover crescimento. No Brasil o rebanho é composto basicamente por gados da raça Nelore, o bezerro desta raça nasce com 25 kg e no final do ano tem que pesar no mínimo 250 kg, um aumento de dez vezes o seu peso de nascimento, a criança nasce com 3 kg e no final de um ano deve estar pesando em torno de 10 kg, um aumento de três vezes. Este consumo de proteína elevado gera alguns problemas para o organismo.
Durante o processo de metabolização da proteína é liberado a parte ácida levando a uma redução de pH. Um meio ácido é o ambiente perfeito para desenvolvimento do câncer, o corpo na tentativa de conter está acidez usa o cálcio do leite para promover o tamponamento (manter o pH em 7,4 ), o cálcio deixa de ser utilizado para formação da massa óssea promovendo a osteoporose no futuro, essa informação já tem comprovação científica, mas devido ao lobby da indústria de alimentos, pouco é falado.
O cálcio não pode ficar circulando na corrente sanguínea, pois ele é um dos fatores de coagulação, o que poderia formar um trombo promovendo um derrame. O cálcio é eliminado pelos rins aumentando o risco de formar cálculo renal. Quando os rins estão sobrecarregados a via de excreção é o fígado e no futuro muitos podem sofrer com cálculo biliar, o queijo parece ser o maior promotor de cálculo biliar.
Depois de anos de consumo de laticínios e sobrecarga nos rins e fígado o corpo já cansado começa a depositar o cálcio nas articulações, o resultado final é a calcificação das articulações, dores e muitas vezes a deformação de dedos.
Segundo a Harvard School of Public Health a gordura saturada que se encontra nos laticínios e os produtos químicos que são utilizados durante a produção são os grandes vilões para a formação do câncer e outros problemas de saúde como o aumento do colesterol.
Alimentos fontes de cálcio
O leite é rico em cálcio, porém não pode ser considerado um alimento fonte devido aos motivos explicados acima. As fontes de cálcio precisam ser ricas em magnésio, a proporção é de 2 moléculas de cálcio para 1 de magnésio para potencializar a absorção. O alimento fonte não pode ser rico em proteína.
Encontramos nos vegetais alimentos com estas características, são eles:
• Vegetais verdes escuros (brócolis, espinafre, couve, rúcula, mostarda, agrião, escarola, etc)
• Leite de soja e outros alimentos enriquecidos
• Gergelim, aqui vale algumas considerações, o preto tem dez vezes mais cálcio que o leite de vaca, o branco integral sete vezes e meia e o branco descascado quatro vezes mais
• Semente de girassol com quatro vezes mais cálcio que o leite fecha a lista dos principais substitutos
Todos os alimentos fontes de cálcio também são ricos em ferro, vale a pena investir nestas fontes.
Leite adulterado
O caso do leite adulterado no Rio Grande do Sul gerou a discussão que levou este texto a ser escrito. No caso o leite foi adulterado com a adição de ureia rica em formol e água não tratada, segundo o Ministério da Agricultura o leite não faz mal na hora, os resultados serão observados a longo prazo. O leite adulterado foi encontrado em lotes de quatro empresas, Italac, Líder, Mumu, Latvida.
O formaldeído presente na ureia é o responsável pela toxicidade do leite. Esta substância é utilizada na conservação de cadáveres, gerando problemas gastrointestinais, a exposição frequente tem efeito cancerígeno. Segundo o Instituto Nacional de Câncer não existe níveis seguros de exposição ao formol, este tem forte associação ao desenvolvimento de câncer de nasofaringe e leucemia.
A ureia é utilizada para modificar o pH do leite, provavelmente este leite tinha alto grau de contaminação. Quando o leite chega ao laticínio é realizado um teste de verificação do pH, quanto menor o valor encontrado pior a qualidade, isso ocorre pelo número de microrganismo presente, durante a fermentação eles produzem ácidos. É permitido um número máximo de UFC (unidades formadoras de colônias), quando o leite tem muita UFC a ureia é adicionada para aumentar o pH na tentativa de mascarar a contaminação.
Esta deve ter sido a provável motivação para a adição da ureia. É uma triste realidade para muitos estar chegando ao final da leitura deste artigo, mas temos como obrigação conscientizar o nosso público leitor. Que estas informações lhe ajudem a fazer melhores escolhas levando saúde para suas mesas.
Por Ricardo Vargas
Nutricionista
Fonte:http://www.tudoparavegetarianos.com.br/materias/alimentacao/leite-um-alimento-indispensavel/Nutricionista
MITO DO LEITE: COMO ESTAMOS SENDO ENGANADOS.
Hoje irei falar de um assunto muito sério, sobre o consumo de leite. Diversas doenças estão relacionadas com o consumo de leite, como diabetes tipo 1, câncer, infarto, entre várias outras. É mais um assunto polêmico. Claro que as produtoras de laticínio produzem diversos materiais que vão contra esses dados, porém é algo que vale a pena conhecer e refletir.
Tem um vídeo ótimo de um médico cardiologista e nutrólogo Dr. Lair Ribeiro que explica bem o que acontece quando bebemos leite. Como o vídeo tem uma hora de duração, fiz esse post resumindo as informações do vídeo, porém é bom assistir pois ele explica com mais detalhes.
Todas as informações do vídeo vem junto com referências para cada informação que ele apresenta.
Essas são algumas referências atuais sobre o assunto, além das 18 referências que ele apresenta ao longo do vídeo.
Você pode acessar o vídeo clicando aqui.
Atenção!! Esse post não tem o objetivo de fazer que ninguém pare de consumir leite. Tudo é uma questão de bom senso e equilibrar a dieta. O objetivo é fazer com que as pessoas criem o hábito de PESQUISAR verdadeiramente, procurar referências não vinculadas com indústrias alimentícias.
Primeiramente, o ser humano é a única espécie que consome leite de outra espécie . A natureza é perfeita, o leite de cada espécie é um alimento adequado para a formação de um bebê da mesma espécie. Um bezerro, depois que nasceu, dobra de peso em 47 dias, o ser humano dobra de peso em 180 dias. Ou seja, somos estruturas muito diferentes. O leite da vaca foi feito para bezerros e não é adequado para seres humanos.
O ser humano também é a única espécie que toma leite enquanto adulto. Você não vê uma vaca tomando leite, a vaca come capim. Esse hábito de dar leite para os gatos é errado, leite faz mal e causa diarreia nos gatos.
Osteoporose
O leite e seus derivados não fazem parte da dieta de países como China, Japão, Vietnam, Tailândia, entre outros. Nesses países, com o menor consumo de leite, tem também o menor índice de osteoporose e fraturas ósseas. E os países com o maior consumo de leite tem as maiores taxas de osteoporose, como nos Estados Unidos.
Nós não dependemos do leite para suprirmos a necessidade de cálcio. Vegetais verdes escuros possuem boa quantidade de cálcio. Mesmo assim, estudos mostram que não é a falta de cálcio que causa osteoporose. Diversos fatores podem causar, como o tabagismo, alcool, anorexia, falta de atividade física, medicações, entre outros.
Cálcio – Infarto
Estudos de longo prazo revelam que a ingestão de leite e a suplementação mal feita de cálcio não mostram nenhum benefício na prevenção de fraturas ósseas. Isto porque precisamos de outros elementos para segurar o cálcio no osso, como o magnésio e vitamina D3. Esse cálcio que o osso não segura é depositado em artérias contribuindo para o infarto do miocárdio.
A relação ideal de cálcio e magnésio que deve ser ingerido é de no máximo 2:1, ou seja, 2 de cálcio para 1 de magnésio. Porém a relação entres eles dois encontrada no leite é de 10:1, 10 de cálcio para 1 de magnésio. Ou seja, o cálcio presente no leite é péssimo para a nossa saúde, aumentando o risco de doenças cardíacas.
Intolerância à lactose
O leite tem um açúcar chamado lactose. Quando uma enzima chamada lactase atua, a lactose é quebrada formando glicose e galactose. Porém o ser humano para de fabricar essa enzima que quebra lactose, a lactase, por volta dos 4 anos de idade. A digestão se torna difícil e a lactose chega inalterada no intestino grosso, onde é fermentada por bactérias que produzem gases e ácido lático, causando diarreias, náuseas, flatulência entre outros sintomas. O bebês produzem a lactase para poder receber o leite materno, mas logo vamos perdendo a produção de lactase, nos tornando intolerantes. Por isso a maioria das pessoas se sentem mal quando tomam leite e isso é mais uma prova que leite não serve para adultos. Mais de 95% dos asiáticos tem intolerância a lactose, por isso lá não existe essa propaganda enganosa do leite como tem aqui.
Alergia
Além da intolerância, muitas pessoas possuem alergia ao leite, devido a diversos componentes presentes no leite, como a caseína. Porém, quando o corpo produz anticorpos para combater esses componentes, ele acaba combatendo componentes benéficos com estruturas semelhantes. A caseína possui estrutura semelhante a proteínas presentes no pâncreas, fazendo com que o anticorpo ataque o pâncreas também, podendo causar diabetes tipo 1. Outras doenças podem ser causadas devido o efeito autoimune causado pela alergia às proteínas do leite, como esclerose múltipla, autismo, enxaquecas, osteoporose, entre outras.
Ordenha
Atualmente as vacas que produzem leite vivem 6 anos, antigamente elas viviam 20 anos e nos últimos 50 anos a produção de leite de uma vaca aumentou em 250%. Como pode uma vaca que durava 20 anos produzir 250% a menos de leite que uma vaca que vive 6 anos?
Enquanto uma vaca está ordenhando, ela já está grávida novamente, por meio de inseminação artificial. Para não deixar de produzir leite, eles deixam a vaca grávida constantemente. O grande problema é que quando a vaca está prenha ela produz hormônios. Os dados demonstram que quando a vaca está prenha, no leite aumenta o nível de estrona em 33 vezes, um hormônio cancerígeno.
Um estudo de Harvard mostrou que mulheres que tomam 2 ou mais copos de leite por dia, tem um aumento de 66% de risco de desenvolverem câncer no ovário. Outros estudos demonstraram a relação da ingestão de leite com câncer de próstata, entre vários outros tipos de câncer.
Por isso a vaca leiteira vive 6 anos ao invés de 20. Pois ela vive prenha, para produzir leite, quando não serve mais a matam e colocam outra no lugar.
Esse peito que tira leite várias vezes por dia, desenvolve uma inflamação, chamadas de mastite. Para resolver essa inflamação no peito da vaca, os produtores a tratam com antibióticos. Esses antibióticos vão pro leite da vaca. Isso com o tempo vai gerando uma super resistência do nosso corpo aos antibióticos.
Mesmo sem estar prenha, no leite da vaca estão presentes vários outros hormônios, em torno de 59 tipos de hormônios efatores de crescimento, já que esse leite é feito para um bezerro que precisa dobrar de tamanho em 47 dias. Esses fatores de crescimento são ótimos para bezerros, porém ele causa proliferação das células, em ambiente propício, causa câncer.
Dificuldade
Claro que você vai pensar, e agora?! Usamos leite em quase tudo, para fazer um bolo, vitamina, uma receita, tudo tem leite. Porém é possível sim substituir o leite, tem várias receitas na internet, aos poucos você vai adaptando suas receitas. Eu tenho feito vitamina com água, bolo sem leite. Depois que parei de consumir leite senti uma diferença enorme na minha saúde, não me sinto mais inchada, já estou perdendo uns quilos, está sendo tudo de bom. Depois irei reunir algumas receitas sem leite que já testei e passar para vocês. Espero que pesquisem sobre esse assunto que é muito sério. Eu não sou nenhuma bióloga, veterinária, porém procuro boas fontes de pesquisa para tentar sair um pouco da alienação que o mercado nos coloca.
Fonte:http://www.desocupadaeamae.com.br/2013/04/09/mito-do-leite-como-estamos-sendo-enganados/
SUBSTITUINDO O
LEITE
Postado por Ivair Augusto
O leite sempre foi uma unanimidade entre os nutricionistas por sua composição excelente e facilidade na reposição nutricional de crianças. Uma alternativa alimentar completa, há ainda os derivados do leite como o iogurte e o queijo, ambos também muito nutritivos.
Portanto se você pretende substituir o leite, muito cuidado, pois vai ser difícil encontrar alimento a altura. “Não excluais o leite da mesa, nem proibais que ele seja usado no preparo de alimentos. Deve ser procurado leite de vacas sãs, e deve ser esterilizado”. CSRA, 358
Alternativa?
Não há como se substituir o leite na alimentação popular brasileira, e talvez mundial, principalmente quando se refere a alimentação infantil. O ideal seria que as crianças fossem alimentadas com o leite humano o mais tempo possível. Nem o leite de vaca consegue atender o que leite humano oferece em sua composição e concentração ideal para humanos. “Ao pregar o evangelho aos pobres, sou instruída a dizer-lhes que comam os alimentos que forem mais nutritivos. Não posso dizer-lhes: "Não deveis comer ovos, nem usar leite ou nata”. MS, 288
Sendo assim afirmar que o leite não é um alimento seguro é irresponsabilidade, mas esclarecimentos devem ser feitos quanto a sua real composição e implicações.
As alternativas dos leites de soja e castanhas não são complementares seguros. O Leite de soja não possui o Ácido Fólico e Vitamina B12 essenciais aos vegetarianos. Eles são alternativas saudáveis quando a pessoa possui outras fontes complementares para essas vitaminas.
No entanto para a maioria da população a substituição do leite com alimentos que ofereçam o mesmo suporte nutricional torna-se cara e inviável. “Deve-se fazer um esforço para os substituir com outras coisas que sejam saudáveis e pouco dispendiosas”. CSRA, 365
Os ovo-lacto vegetarianos não podem ignorar o alimento lácteo e seus derivados, mas precisam saber como melhor usa-los em seu benefício.
Para aqueles que almejam ser vegetarianos, o conselho é a opção ovo-lacto vegetariana que é a indicada por EW. Essa dieta é segura, completa e saudável sendo que não exclui o leite e derivados.“Os que residem em novos países, ou em distritos pobres, onde são escassas as frutas e as nozes, não deviam ser incitados a excluir o leite e os ovos de seu regime dietético”. CSRA, 365
Derivados
Os derivados ideais do leite são os iogurtes naturais e os queijos brancos e frescos. “Leite, ovos e manteiga não devem ser classificados como alimento cárneo.” CSRA, 478
Os iogurtes naturais por sua isenção de aditivos trazem benefícios enormes. Desde a recomposição da flora intestinal através de lactobacilos, riqueza em proteínas e vitaminas, o iogurte parece ser melhor que o próprio leite.
Isto ocorre porque muitas substancias presentes no leite animal não são desejáveis aos humanos. Hormônios naturais do animal, antígenos (alergenos) e outras substancias fisiológicas naturais da vaca, são processadas pelas bactérias do iogurte (Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermiphilus) bio-transformando o leite em um alimento ideal. Aos adultos e crianças não lactentes, o iogurte natural é preferível do que o leite.
O queijo igualmente por bio-transformação sendo que muitos processos não são saudáveis; sendo assim os queijos frescos de cor branca são os mais nutritivos. Os queijos de cor amarela são geralmente processados por fungos e possuem toxinas (derivados de aminas) que causam prejuízo ao cérebro.
As manteigas estão fora da lista dos derivados saudáveis do leite. Elas possuem uma concentração muito alta de gordura animal e devem ser evitadas. As margarinas apesar de gorduras hidrogenadas, são de origem vegetal e tem vantagem sobre a manteiga. As gorduras animais possuem fatores que ativam a inflamação de artérias e devem ser excluídas da dieta.
Parar ou não de tomar leite?
Essa decisão deve ser feita com base em algumas situações:
Crianças – ao terminarem a amamentação só devem excluir o leite de vaca se houver intolerâncias ou alergias. Sendo este um dos casos, o iogurte e o queijo devem ser testados para complementar a ingestão de Ácido Fólico e Vitamina B12. Uma excelente alternativa (mas cara) é o leite de cabra.
Adolescentes – podem seguir a alternativa do leite de soja (um pouco mais caro) e castanhas (são caras) com a mesma indicação dos complementos de iogurte e queijo branco. O leite é rico em albumina (proteínas) o que se faz necessário ao indivíduos em crescimento, mas havendo inconvenientes pode ser substituído com os cuidados citados.
Adultos – estes devem ficar livre das gorduras, em que o leite é riquíssimo, mas com o cuidado da reposição das vitaminas já mencionadas. Sendo assim podem substituir o leite seguramente e usar os derivados com moderação.
“Desejo dizer, porém, que quando vier o tempo em que não mais é garantido usar leite, nata, manteiga e ovos, Deus o revelará. Extremo algum deve ser defendido na reforma de saúde”. CSRA, 359
Por que parar de tomar leite?
Há três fatores a serem analisados – o microbiológico, o fisiológico e o industrial. Estes fatores trazem inconvenientes e até doenças para os humanos, sendo assim vale a pena considerar e avaliar a situação.
O fator microbiológico trata-se das doenças que são adquiridas através da ingestão do leite cru contaminado. Leites industrializados dificilmente oferecem esse risco mas aqueles que não passam pelo processo de pasteurização podem trazer bactérias como a Brucellla abortus que é resposnsável pela doença Brucelose (Henry, 1999); uma doença caracterizada por febre, suores noturnos com calafrios, dores articulares e lesões por vesículas e pústulas nos membros (Coutinho, 1951). Mas o leite de cabra não pasteurizado também infecta os humanos através da B. melitenses. Há ainda outras doenças que podem ser transmitidas como a Aftosa, que pode infectar humanos também. Não ouvimos muito sobre essas e outras doenças porque o leite nos grandes centros é devidamente tratado e não oferece riscos.
Sendo assim é mais vantajoso o leite industrializado do que o leite cru ou apenas fervido. O sonho de uma vaquinha “saudável” seria o ideal, mas garantir a saúde do animal com tantas doenças do gado, torna-se dispendioso o processo.
“A reforma dietética deve ser progressiva. À medida que as doenças aumentam nos animais, o emprego de leite e ovos se tornará cada vez menos livre de perigo”. CSRA, 365
O fator fisiológico é o mais grave e preocupante. Trata-se de hormônios e outras substâncias que são veiculadas pelo leite a partir do organismo da vaca. Hormônios naturais do animal como os adrenérgicos e dezenas de outros são passados para o leite. Se uma vaca estiver agitada e estressada durante a ordenha, o leite vai veicular toda aquela carga hormonal do animal. Assim como as mães humanas evitam amamentar os bebes quando estão nervosas para não transmitir humores a criança, essas substancias estão presentes também nos animais.
Aqui porem há um agravante; animais de meia tonelada produzem uma carga hormonal muito maior que humanos, e esses hormônios são repassados com doses maciças acima do que o nosso organismo comporta. Se as mães se preocupam em que vão transmitir no leite a seus bebes, imagine o que as despreocupadas “amas bovinas” não transmitem em suas secreções lácteas...
“Também o caráter da criança é mais ou menos afetado pela natureza do alimento recebido da mãe. Quão importante, então, que a mãe, enquanto amamenta seu bebê, conserve um estado mental feliz, tendo o perfeito controle de seu espírito. Assim fazendo, não se prejudica o alimento da criança, e o procedimento calmo e dominado seguido pela mãe no cuidado do filho, tem muito que ver com o molde de seu espírito”. LA 260
“O consumo de leite pode aumentar os riscos de as mulheres desenvolverem câncer de ovário, revelou um estudo sueco publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition. A pesquisa, realizada pelo prestigiado Instituto Karolinska, acompanhou mais de 60 mil mulheres. Os pesquisadores concluíram que mulheres que bebem dois ou mais copos de leite por dia aumentam os riscos em até 50% de desenvolverem formas mais agressivas da doença.Leite e produtos derivados do leite já haviam sido associados a outros tipos de tumores malignos, como os de seio e próstata. As mulheres foram acompanhadas durante cerca de 13 anos e tinham entre 38 e 76 anos de idade. Durante esse período, 266 mulheres foram diagnosticadas com câncer de ovário - 125 delas com uma forma mais agressiva da doença. Os pesquisadores constataram que as que ingeriam mais de quatro porções de produtos derivados de leite por dia corriam o dobro do risco de mulheres que consumiam menos de duas porções.Os suecos descobriram que o leite seria o alimento mais associado ao câncer de ovário. As mulheres que bebiam dois ou mais copos desenvolveram mais a doença do que as mulheres que não consumiam leite, ou consumiam apenas em pequenas quantidades”. [BBC]
Se você tem condições de adquirir o leite pasteurizado de cabras, eis ai uma excelente alternativa. Os animais são de pequeno porte e os riscos fisiológicos são diminuídos; além disso são animais que sofrem menos doenças que o gado.
Devido a essas doenças os animais recebem muitas doses de medicamentos variados, e estes também são transmitidos pelo leite. É muito raro um animal que não esteja recebendo hormônios para engorda, antiinflamatórios, pesticidas para combater carrapatos etc.
Um “estudo da Sociedade Real Britânica para Proteção de Pássaros aponta o diclofenaco utilizado em criações de gado como altamente tóxico para populações de abutres. As aves que se alimentaram de carcaças de animais tratados com a substância tinham seus fígados destruídos.
Em 2004 o diclofenaco já havia sido apontado como responsável pela quase extinção do abutres no sudeste asiático” (BBC). O diclofenaco é um anti-inflamatório usado para deter inflamações e auxiliar no tratamento de infecções do gado. As doses aplicadas em animais de meia tonelada são imensas, e estão acabando com os abutres que se alimentam das carcaças destes animais. Esta e outras drogas são transmitidas pelo leite também.
O terceiro fator a ser analisado quanto a questão de deixar ou não de tomar leite é a industrialização do leite. Poderíamos raciocinar que como o leite cru não é seguro, poderíamos confiar nas indústrias renomadas. No entanto o processo industrial é tão complexo e esta cercado de tantas coisas, que os riscos também existem ali, apesar da Vigilância Sanitária e dos cuidados com higiene.
“A multinacional suíca Nestlé anunciou o recolhimento de seu leite infantil à venda na Espanha, França e Portugal, além da Itália. (23/11/2005) A medida foi tomada pela multinacional suíça depois que a polícia italiana começou a apreender, a pedido da Justiça, 30 milhões de litros de leite infantil produzidos pela empresa. Testes em amostras indicaram que o produto apreendido na Itália está contaminado por IsopropilThioXantone (ITX), componente químico da tinta usada no processo de impressão de imagens e textos nas embalagens TetraPak onde o leite é acondicionado. Segundo a companhia suíça, a decisão de retirar o produto das prateleiras foi tomada como "uma medida de extrema precaução", pois não acredita que a substância química encontrada possa prejudicar a saúde das crianças. Não se sabe ainda se o produto é tóxico”.(BBC)
Aqui no Brasil o leite industrializado parece não ter problemas e este tipo de leite continua sendo a melhor alternativa por enquanto.
O que fazer?
Temos um conselho seguro e norteador quanto ao leite.
“Desejo dizer, porém, que quando vier o tempo em que não mais é garantido usar leite, nata, manteiga e ovos, Deus o revelará. Extremo algum deve ser defendido na reforma de saúde”. CSRA, 359
O regime recomendado é ovo-lacto vegetariano, e haverá um alerta que saberemos distinguir na hora de parar se usar o leite. Se você percebe que essa é a hora, faça a mudança com cautela.
A substituição para as crianças deve ser cuidadosa e com todo rigor de equivalência nutricional. Para os maiorzinhos e adolescentes os derivados podem complementar as deficiências do leite de soja e castanhas. Já os adultos não precisam de abundancia de proteínas e precisam evitar as gorduras, mas sem ignorar a fonte de Vitamina B12 e Acido Fólico também.
Em Dezembro de 2013 a Revista TABU (Jornal SOL) publicou uma reportagem sobre os Mitos do Leite. Entre o painel de profissionais da área da saúde (entrevistados pela jornalista Margarida Davim) encontrava-se a Dra. Brígida Ribeiro, técnica de nutrição, consultora de vários restaurantes vegetarianos e parceira da Associação Vegetariana Portuguesa. Conheça aqui a versão integral das suas respostas.
Quais são as grandes vantagens em eliminar o leite e os laticínios da alimentação?
Existe hoje uma forte polémica em torno do consumo do leite de vaca e por diversas razões. São frequentes as notícias acerca dos benefícios e malefícios dos laticínios, sobretudo do leite, as quais, a meu ver, nem sempre bem fundamentadas.
De facto, se para uns a ingestão diária de leite é imprescindível, para outros a mesma é completamente dispensável. O que acontece por diferentes motivos, sejam por questões éticas e ecológicas, por razões de saúde ou, simplesmente, porque não gosta de leite de vaca.
O leite de vaca é considerado por muitos como um dos alimentos chave da dita ‘alimentação saudável’. Completo em diversos nutrientes e vitaminas é, na verdade, um dos alimentos mais ricos em cálcio e, talvez por isso, tão cobiçado pelos especialistas que tratam as questões da saúde óssea.
Mas será esta a única e absoluta verdade?
Em 2011, a prestigiada Universidade de Harvard retirou os laticínios do seu Prato de Dieta Saudável (Healthy Eating Plate), reformulando a ideia preconcebida de que o leite seria a única fonte de cálcio aceitável para combater a osteoporose. Consequentemente, os laticínios deixaram de ter um papel de destaque na prevenção desta doença. Em alternativa, são apresentadas formas de suprir as necessidades de cálcio e potenciar a sua absorção, através do consumo regular de vegetais (sobretudo de folha verde) e leguminosas em conjunto com a diminuição de consumo de cafeína e refrigerantes.
Vários são os artigos publicados acerca dos laticínios e das principais razões para se reduzir, ou mesmo evitar, o seu consumo: a presença de gordura saturada, cuja ingestão é fator de risco cardiovascular; a possível relação entre o consumo de laticínios e o aumento de risco de cancro nos ovários e de cancro da próstata; a intolerância à lactose; e a alegada presença de antibióticos e hormonas (tais como a IGF-1) utilizadas no tratamento e crescimento dos animais.
Neste contexto, penso existirem evidências suficientes para eliminar o leite e os laticínios (ou pelo menos reduzir substancialmente o seu consumo) da nossa alimentação. O leite de vaca não tem de ser exclusivo e os laticínios não devem ser encarados como a única fonte de cálcio, desvalorizando outros grupos alimentares como os hortícolas, as leguminosas ou as oleaginosas.
Entre os que preconizam um regime alimentar vegetariano, sobretudo os vegan (que não consomem produtos de origem animal), às razões de saúde acrescem as razões ecológicas e ambientais, sobretudo as que estão relacionadas com a indústria dos laticínios.
Há a ideia de que, não se bebendo leite, se corre o risco de não consumir cálcio suficiente. Isto é verdade? Como é que se pode evitar?
A importância do cálcio para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde óssea é inquestionável, e, por esta razão, deve ser consumido em quantidades adequadas em todas as etapas da vida. O leite de vaca tem sido considerado o alimento-chave na prevenção da osteoporose. Desde crianças que nos habituámos a ouvir que «o leite faz bem aos ossos». Muito embora se trate de um dos alimentos mais ricos em cálcio, é já comummente reconhecido que não nos devemos focar unicamente no leite como fonte exclusiva deste nutriente (até porque existem desvantagens associadas ao seu consumo).
Em 2009, a American Dietetic Association (ADA) publicou a sua posição acerca das dietas vegetarianas, demonstrando que o leite pode ser substituído por diversos outros alimentos para suprir as necessidades nutricionais de cálcio. Mas deixa um alerta que considero muito importante - não basta pensarmos na quantidade de cálcio de um alimento, nem mesmo na sua biodisponibilidade (a parte do nutriente ingerida que é, de facto, absorvida), sendo igualmente necessário termos em linha de conta toda a nossa dieta alimentar e todos os potenciais inibidores e potenciadores de absorção deste mineral. Ou seja, não vale a pena bebermos uma quantidade significativa de leite se, ao mesmo tempo, não criamos condições para que o cálcio seja absorvido. É comum cometermos alguns erros alimentares que podem influenciar negativamente esta absorção, seja através do consumo excessivo de alimentos de origem animal, de café ou álcool, e esquecermos a atividade física e a exposição solar como fatores importantes na fixação óssea deste mineral. Inversamente, outros alimentos, tais como os vegetais e legumes, que potenciam a sua absorção são tantas vezes desvalorizados no nosso prato.
Assim, quando optamos por eliminar o leite da nossa dieta devemos ter em conta todos estes fatores para evitarmos possíveis deficiências em cálcio. Alimentos vegetais ricos em cálcio: vegetais de folha verde (brócolos, couves, nabiças, couve chinesa, etc.) e aromáticas; cereais integrais; leguminosas e derivados (tofu ou miso); oleaginosas (nozes, amêndoas, etc.) e sementes; algas marinhas.
O que é a intolerância à lactose e como detetá-la?
A Intolerância à Lactose consiste na reação adversa ao leite de vaca (ou derivados), causada pela deficiência da enzima – lactase – necessária à digestão do açúcar do leite (lactose). Quando não ocorre a digestão da lactose e esta permanece inteira no intestino, sem ser absorvida, pode causar infeções ou lesões na mucosa intestinal, levando ao surgimento de vários sintomas, mais ou menos severos, dependendo do tipo e grau da intolerância. Os sintomas mais frequentes são o desconforto abdominal causado pela distensão abdominal (pela presença de gás), dor e diarreia. Estes sintomas podem decorrer da ingestão de laticínios ou de produtos como bolos, bolachas, cereais, gelados, chocolates, e todos aqueles que tenham o leite como ingrediente.
A ingestão de leite de vaca e outros produtos derivados, de que são exemplo o iogurte ou os leites processados isentos de lactose, nem sempre é desaconselhada.
Mas, na minha opinião, existem hoje no mercado uma variedade de produtos alimentares de origem vegetal, que podem substituir os laticínios de forma muito mais eficaz.
A Intolerância à Lactose, que nada tem a ver com Alergia ao Leite (pois não envolve o sistema imunológico), afeta, segundo a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, cerca de 1/3 da população portuguesa.
Em alguns regimes de emagrecimento, retirar os laticínios da alimentação leva a uma grande perda de peso. A que é que se pode dever isto?
São vários os estudos científicos que apresentam relação entre o consumo de laticínios e o excesso de peso, sobretudo nas crianças mais pequenas, embora não existam evidências cientificas suficientes que comprovem que a eliminação do leite e seus derivados conduza diretamente à perda de peso. Contudo, quando fazemos alterações ao nosso regime alimentar, sobretudo quando a perda de peso é o principal objetivo dessa mudança, temos tendência em eliminar da alimentação a maioria dos alimentos hipercalóricos.
O que acontece é que, ao eliminar ou reduzir substancialmente o consumo de laticínios, nomeadamente os queijos gordos, os iogurtes aromatizados e as manteigas, reduzimos também o nosso peso. O facto de substituirmos o leite e seus derivados por versões menos calóricas, mais ricas em fibras e de maior digestibilidade, pode contribuir para o melhor funcionamento da flora gastrointestinal, contribuindo para a perda ponderal.
Por outro lado, a maioria dos regimes de emagrecimento que defendem a eliminação dos laticínios preconizam também uma alteração de todo o regime alimentar e mudança do estilo de vida, com o aumento de consumo de alimentos ricos em fibra e a prática de exercício físico. Sendo assim, penso que, mais uma vez, não podemos avaliar a eficácia de um regime de emagrecimento apenas pela eliminação de um único grupo alimentar. Se há vantagens em retirar os laticínios da nossa alimentação para reduzir o peso? Há, mais não podem ser avaliadas de forma isolada.
O leite de soja é um bom substituto do leite e seus derivados? Quais são as grandes vantagens de optar por leite de soja? Há algum risco em beber leite de soja?
Em relação à utilização do leite de soja (ou bebida natural de soja) como substituto do leite de vaca e seus derivados tenho duas opiniões distintas:
- Sim, o leite de soja pode ser um bom substituto do leite, pelo facto de ser isento em lactose, gorduras saturadas e colesterol. A bebida natural de soja possui um valor calórico semelhante ao do leite de vaca e pode conter valores razoáveis em cálcio, no caso das versões ‘enriquecidas’ com este nutriente.
- Porém, quando falamos em substituições, não podemos deixar de ter em conta toda a dieta alimentar. Não tenho que substituir o leite de vaca necessariamente por outra bebida para obter os mesmos nutrientes. Contudo, há hábitos que temos dificuldade em alterar. Se, normalmente, ingerimos leite ao pequeno-almoço, temos, tendencialmente, a necessidade de substituir esse copo de leite por uma outra bebida, sobretudo quando tratamos das refeições dos mais pequenos.
Assim, penso que o objetivo primário de qualquer mudança no nosso regime alimentar é tentar perceber que a falta de um determinado nutriente (neste caso, do cálcio presente no leite) não tem que ser colmatada por um determinado alimento, mas sim por um conjunto de produtos e práticas alimentares.
Além disso, existem também algumas desvantagens no consumo excessivo do leite de soja. Muitas das bebidas de soja existentes no mercado contêm grande quantidade de açúcar, nomeadamente se forem aromatizadas, e percentagens de gordura relevantes (mesmo não sendo saturadas). A bebida natural de soja possui ainda alguns inibidores enzimáticos que podem ser prejudiciais à digestão de proteínas e absorção de nutrientes.
Paralelamente, o seu teor em fito-estrogénios é também controverso. Se vários autores mencionam o seu efeito protetor na prevenção de doenças cancerígenas, como o cancro da mama ou da próstata, ou mesmo na manutenção da estrutura óssea, outros afirmam que o consumo excessivo de leite de soja pode alterar o normal funcionamento da tiroide.
Em suma, o leite de soja deve ser sempre consumido sem excessos e em complemento com uma alimentação variada e equilibrada.
Quais as diferenças entre os leites de soja, arroz e aveia? Há algum que seja melhor do ponto de vista nutricional?
Do ponto de vista nutricional, as bebidas vegetais são muito semelhantes. O valor calórico das bebidas naturais (sem aromatizantes adicionados) varia entre as 40 e as 60Kcal/100mL.
Existe uma grande variedade de bebidas, desde o leite de soja às bebidas de arroz, aveia, kamut, espelta, cevada, quinoa, amêndoa e/ou avelã, coco, etc.
Todas apresentam vantagens pelo facto de serem isentas de lactose, gordura saturada e colesterol, mas nem todas podem ser consumidas por quem padece de doença celíaca (intolerância ao glúten) ou mesmo diabetes.
Na hora de escolher, deve optar por variedades sem adição de aromas (como baunilha ou chocolate) ou açúcares/adoçantes adicionados, tais como xarope, dextrose ou açúcar de cana. As bebidas vegetais biológicas, apesar de serem mais dispendiosas, têm, normalmente, teores de açúcar e gordura mais reduzidos. Não beneficiando a sua carteira, podem beneficiar substancialmente a sua saúde.
Se é celíaco, deve optar por bebidas isentas de glúten, como a de arroz, millet, quinoa ou amêndoa.
Algumas marcas podem ser enriquecidas com cálcio, vitamina D ou B12, vantajoso para quem optar por um regime alimentar vegetariano ou vegan.
De forma resumida, penso que as bebidas vegetais podem, de facto, constituir uma boa alternativa ao leite de vaca, desde que opte por variar e por não consumir estas bebidas de forma excessiva.
As crianças devem ou não beber leite de vaca? A partir de que idade e até que idade se deve beber leite?
A introdução do leite de vaca na alimentação tem sido bastante controversa. As últimas notícias divulgadas pelo Projeto EPACI Portugal 2012 – Estudo Padrão Alimentar e de Crescimento na Infância – demonstraram que os valores de excesso de peso e obesidade duplicaram entre os 12 e os 36 meses de idade (em comparação com os 6 meses) e que, uma das razões possíveis pode prender-se com a precoce introdução do leite de vaca na alimentação infantil. Outra das conclusões do estudo demonstra que as crianças entre os 12 meses e os 3 anos consomem mais do dobro das proteínas recomendadas, em particular pela ingestão excessiva de leite.
Segundo as recomendações pediátricas, o leite de vaca deve apenas ser introduzido a partir de 1 ano de idade, não devendo exceder as duas porções diárias (uma porção equivale a 250mL de leite, um iogurte ou duas fatias de queijo). Os laticínios não devem conter teores elevados de gordura e açúcares adicionados. Estas são recomendações comuns a todos os regimes que ‘permitam’ o consumo de leite de vaca e seus derivados, mesmo que nos estejamos a referir às dietas ovo-lacto-vegetarianas.
A ingestão precoce e excessiva de leite de vaca, antes dos 12 meses, pode provocar alguns distúrbios alimentares como intolerância à lactose, deficiências de nutrientes como o ferro e o excesso de peso.
As bebidas vegetais como o leite de soja ou arroz devem, tal como o leite de vaca, ser introduzidas na alimentação a partir dos 12 meses de idade. Isto porque o teor de gordura destas bebidas, embora não saturada, pode também promover o aumento de peso nas crianças. Além disso, as leguminosas, normalmente inseridas na alimentação a partir dos 9 meses, podem potenciar algumas reações alérgicas na fase de diversificação alimentar da criança. A soja deve ser apenas consumida através de tofu, miso ou iogurtes de soja, por serem alimentos fermentados, e mais fáceis de digerir nesta fase.
Antes dos 12 meses de idade, o leite de vaca pode ser substituído por fórmulas infantis à base de soja, sempre com acompanhamento e supervisão médica e nutricional.
Na minha opinião, se o bebé for alimentado com o leite materno de forma exclusiva até aos 6 meses e diariamente até aos 12 meses de idade, e se a sua dieta alimentar for adequada e equilibrada, não existem motivos para preocupação.
A partir dos 12 meses de idade, se pretender eliminar o leite de vaca e derivados, a criança pode consumir bebidas de origem vegetal sem qualquer problema. O meu conselho consiste em optar por bebidas vegetais biológicas, com pouco teor de açúcar e diversificar ao máximo. Se preferir bebidas enriquecidas com vitaminas e minerais (como é o caso da vitamina D ou Cálcio), verifique a dose diária recomendada (DDR) no rótulo da embalagem para evitar a excessiva ingestão de nutrientes. A introdução destas bebidas deve ser realizada de forma gradual para identificar possíveis intolerâncias a alguns ingredientes específicos.
Se a sua família optar por um regime alimentar vegetariano ou vegan, procure conversar com o pediatra do seu bebé e com um especialista em dietética ou nutrição, sobre a melhor forma de fazer face a possíveis deficiências nutricionais pela eliminação ou redução de consumo de leite e derivados. Informe-se.
Dra. Brígida Ribeiro, técnica de nutrição, consultora de vários restaurantes vegetarianos e parceira da Associação Vegetariana Portuguesa.
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Para além destas considerações mais específicas, a Associação Vegetariana Portuguesa defende que nas sociedades desenvolvidas as questões nutricionais já não são, nem devem ser, discutidas num vácuo que filtra as questões éticas e ecológicas. Cada vez mais estudos científicos e relatórios independentes mostram que as nossas escolhas alimentares têm um impacto claro e muito significativo não só em nós próprios, mas também nos outros e no que nos rodeia. Felizmente há cada vez mais pessoas que procuram harmonizar os seus hábitos e estilos de vida, de forma saudável, com os princípios de respeito pelo ambiente e protecção dos animais. Não se trata de fundamentalismos, mas sim de cada cidadão informado e consciente tentar fazer o que está ao seu alcance para um mundo melhor e mais justo.
Quais são as grandes vantagens em eliminar o leite e os laticínios da alimentação?
Existe hoje uma forte polémica em torno do consumo do leite de vaca e por diversas razões. São frequentes as notícias acerca dos benefícios e malefícios dos laticínios, sobretudo do leite, as quais, a meu ver, nem sempre bem fundamentadas.
De facto, se para uns a ingestão diária de leite é imprescindível, para outros a mesma é completamente dispensável. O que acontece por diferentes motivos, sejam por questões éticas e ecológicas, por razões de saúde ou, simplesmente, porque não gosta de leite de vaca.
O leite de vaca é considerado por muitos como um dos alimentos chave da dita ‘alimentação saudável’. Completo em diversos nutrientes e vitaminas é, na verdade, um dos alimentos mais ricos em cálcio e, talvez por isso, tão cobiçado pelos especialistas que tratam as questões da saúde óssea.
Mas será esta a única e absoluta verdade?
Em 2011, a prestigiada Universidade de Harvard retirou os laticínios do seu Prato de Dieta Saudável (Healthy Eating Plate), reformulando a ideia preconcebida de que o leite seria a única fonte de cálcio aceitável para combater a osteoporose. Consequentemente, os laticínios deixaram de ter um papel de destaque na prevenção desta doença. Em alternativa, são apresentadas formas de suprir as necessidades de cálcio e potenciar a sua absorção, através do consumo regular de vegetais (sobretudo de folha verde) e leguminosas em conjunto com a diminuição de consumo de cafeína e refrigerantes.
Vários são os artigos publicados acerca dos laticínios e das principais razões para se reduzir, ou mesmo evitar, o seu consumo: a presença de gordura saturada, cuja ingestão é fator de risco cardiovascular; a possível relação entre o consumo de laticínios e o aumento de risco de cancro nos ovários e de cancro da próstata; a intolerância à lactose; e a alegada presença de antibióticos e hormonas (tais como a IGF-1) utilizadas no tratamento e crescimento dos animais.
Neste contexto, penso existirem evidências suficientes para eliminar o leite e os laticínios (ou pelo menos reduzir substancialmente o seu consumo) da nossa alimentação. O leite de vaca não tem de ser exclusivo e os laticínios não devem ser encarados como a única fonte de cálcio, desvalorizando outros grupos alimentares como os hortícolas, as leguminosas ou as oleaginosas.
Entre os que preconizam um regime alimentar vegetariano, sobretudo os vegan (que não consomem produtos de origem animal), às razões de saúde acrescem as razões ecológicas e ambientais, sobretudo as que estão relacionadas com a indústria dos laticínios.
Há a ideia de que, não se bebendo leite, se corre o risco de não consumir cálcio suficiente. Isto é verdade? Como é que se pode evitar?
A importância do cálcio para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde óssea é inquestionável, e, por esta razão, deve ser consumido em quantidades adequadas em todas as etapas da vida. O leite de vaca tem sido considerado o alimento-chave na prevenção da osteoporose. Desde crianças que nos habituámos a ouvir que «o leite faz bem aos ossos». Muito embora se trate de um dos alimentos mais ricos em cálcio, é já comummente reconhecido que não nos devemos focar unicamente no leite como fonte exclusiva deste nutriente (até porque existem desvantagens associadas ao seu consumo).
Em 2009, a American Dietetic Association (ADA) publicou a sua posição acerca das dietas vegetarianas, demonstrando que o leite pode ser substituído por diversos outros alimentos para suprir as necessidades nutricionais de cálcio. Mas deixa um alerta que considero muito importante - não basta pensarmos na quantidade de cálcio de um alimento, nem mesmo na sua biodisponibilidade (a parte do nutriente ingerida que é, de facto, absorvida), sendo igualmente necessário termos em linha de conta toda a nossa dieta alimentar e todos os potenciais inibidores e potenciadores de absorção deste mineral. Ou seja, não vale a pena bebermos uma quantidade significativa de leite se, ao mesmo tempo, não criamos condições para que o cálcio seja absorvido. É comum cometermos alguns erros alimentares que podem influenciar negativamente esta absorção, seja através do consumo excessivo de alimentos de origem animal, de café ou álcool, e esquecermos a atividade física e a exposição solar como fatores importantes na fixação óssea deste mineral. Inversamente, outros alimentos, tais como os vegetais e legumes, que potenciam a sua absorção são tantas vezes desvalorizados no nosso prato.
Assim, quando optamos por eliminar o leite da nossa dieta devemos ter em conta todos estes fatores para evitarmos possíveis deficiências em cálcio. Alimentos vegetais ricos em cálcio: vegetais de folha verde (brócolos, couves, nabiças, couve chinesa, etc.) e aromáticas; cereais integrais; leguminosas e derivados (tofu ou miso); oleaginosas (nozes, amêndoas, etc.) e sementes; algas marinhas.
O que é a intolerância à lactose e como detetá-la?
A Intolerância à Lactose consiste na reação adversa ao leite de vaca (ou derivados), causada pela deficiência da enzima – lactase – necessária à digestão do açúcar do leite (lactose). Quando não ocorre a digestão da lactose e esta permanece inteira no intestino, sem ser absorvida, pode causar infeções ou lesões na mucosa intestinal, levando ao surgimento de vários sintomas, mais ou menos severos, dependendo do tipo e grau da intolerância. Os sintomas mais frequentes são o desconforto abdominal causado pela distensão abdominal (pela presença de gás), dor e diarreia. Estes sintomas podem decorrer da ingestão de laticínios ou de produtos como bolos, bolachas, cereais, gelados, chocolates, e todos aqueles que tenham o leite como ingrediente.
A ingestão de leite de vaca e outros produtos derivados, de que são exemplo o iogurte ou os leites processados isentos de lactose, nem sempre é desaconselhada.
Mas, na minha opinião, existem hoje no mercado uma variedade de produtos alimentares de origem vegetal, que podem substituir os laticínios de forma muito mais eficaz.
A Intolerância à Lactose, que nada tem a ver com Alergia ao Leite (pois não envolve o sistema imunológico), afeta, segundo a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, cerca de 1/3 da população portuguesa.
Em alguns regimes de emagrecimento, retirar os laticínios da alimentação leva a uma grande perda de peso. A que é que se pode dever isto?
São vários os estudos científicos que apresentam relação entre o consumo de laticínios e o excesso de peso, sobretudo nas crianças mais pequenas, embora não existam evidências cientificas suficientes que comprovem que a eliminação do leite e seus derivados conduza diretamente à perda de peso. Contudo, quando fazemos alterações ao nosso regime alimentar, sobretudo quando a perda de peso é o principal objetivo dessa mudança, temos tendência em eliminar da alimentação a maioria dos alimentos hipercalóricos.
O que acontece é que, ao eliminar ou reduzir substancialmente o consumo de laticínios, nomeadamente os queijos gordos, os iogurtes aromatizados e as manteigas, reduzimos também o nosso peso. O facto de substituirmos o leite e seus derivados por versões menos calóricas, mais ricas em fibras e de maior digestibilidade, pode contribuir para o melhor funcionamento da flora gastrointestinal, contribuindo para a perda ponderal.
Por outro lado, a maioria dos regimes de emagrecimento que defendem a eliminação dos laticínios preconizam também uma alteração de todo o regime alimentar e mudança do estilo de vida, com o aumento de consumo de alimentos ricos em fibra e a prática de exercício físico. Sendo assim, penso que, mais uma vez, não podemos avaliar a eficácia de um regime de emagrecimento apenas pela eliminação de um único grupo alimentar. Se há vantagens em retirar os laticínios da nossa alimentação para reduzir o peso? Há, mais não podem ser avaliadas de forma isolada.
O leite de soja é um bom substituto do leite e seus derivados? Quais são as grandes vantagens de optar por leite de soja? Há algum risco em beber leite de soja?
Em relação à utilização do leite de soja (ou bebida natural de soja) como substituto do leite de vaca e seus derivados tenho duas opiniões distintas:
- Sim, o leite de soja pode ser um bom substituto do leite, pelo facto de ser isento em lactose, gorduras saturadas e colesterol. A bebida natural de soja possui um valor calórico semelhante ao do leite de vaca e pode conter valores razoáveis em cálcio, no caso das versões ‘enriquecidas’ com este nutriente.
- Porém, quando falamos em substituições, não podemos deixar de ter em conta toda a dieta alimentar. Não tenho que substituir o leite de vaca necessariamente por outra bebida para obter os mesmos nutrientes. Contudo, há hábitos que temos dificuldade em alterar. Se, normalmente, ingerimos leite ao pequeno-almoço, temos, tendencialmente, a necessidade de substituir esse copo de leite por uma outra bebida, sobretudo quando tratamos das refeições dos mais pequenos.
Assim, penso que o objetivo primário de qualquer mudança no nosso regime alimentar é tentar perceber que a falta de um determinado nutriente (neste caso, do cálcio presente no leite) não tem que ser colmatada por um determinado alimento, mas sim por um conjunto de produtos e práticas alimentares.
Além disso, existem também algumas desvantagens no consumo excessivo do leite de soja. Muitas das bebidas de soja existentes no mercado contêm grande quantidade de açúcar, nomeadamente se forem aromatizadas, e percentagens de gordura relevantes (mesmo não sendo saturadas). A bebida natural de soja possui ainda alguns inibidores enzimáticos que podem ser prejudiciais à digestão de proteínas e absorção de nutrientes.
Paralelamente, o seu teor em fito-estrogénios é também controverso. Se vários autores mencionam o seu efeito protetor na prevenção de doenças cancerígenas, como o cancro da mama ou da próstata, ou mesmo na manutenção da estrutura óssea, outros afirmam que o consumo excessivo de leite de soja pode alterar o normal funcionamento da tiroide.
Em suma, o leite de soja deve ser sempre consumido sem excessos e em complemento com uma alimentação variada e equilibrada.
Quais as diferenças entre os leites de soja, arroz e aveia? Há algum que seja melhor do ponto de vista nutricional?
Do ponto de vista nutricional, as bebidas vegetais são muito semelhantes. O valor calórico das bebidas naturais (sem aromatizantes adicionados) varia entre as 40 e as 60Kcal/100mL.
Existe uma grande variedade de bebidas, desde o leite de soja às bebidas de arroz, aveia, kamut, espelta, cevada, quinoa, amêndoa e/ou avelã, coco, etc.
Todas apresentam vantagens pelo facto de serem isentas de lactose, gordura saturada e colesterol, mas nem todas podem ser consumidas por quem padece de doença celíaca (intolerância ao glúten) ou mesmo diabetes.
Na hora de escolher, deve optar por variedades sem adição de aromas (como baunilha ou chocolate) ou açúcares/adoçantes adicionados, tais como xarope, dextrose ou açúcar de cana. As bebidas vegetais biológicas, apesar de serem mais dispendiosas, têm, normalmente, teores de açúcar e gordura mais reduzidos. Não beneficiando a sua carteira, podem beneficiar substancialmente a sua saúde.
Se é celíaco, deve optar por bebidas isentas de glúten, como a de arroz, millet, quinoa ou amêndoa.
Algumas marcas podem ser enriquecidas com cálcio, vitamina D ou B12, vantajoso para quem optar por um regime alimentar vegetariano ou vegan.
De forma resumida, penso que as bebidas vegetais podem, de facto, constituir uma boa alternativa ao leite de vaca, desde que opte por variar e por não consumir estas bebidas de forma excessiva.
As crianças devem ou não beber leite de vaca? A partir de que idade e até que idade se deve beber leite?
A introdução do leite de vaca na alimentação tem sido bastante controversa. As últimas notícias divulgadas pelo Projeto EPACI Portugal 2012 – Estudo Padrão Alimentar e de Crescimento na Infância – demonstraram que os valores de excesso de peso e obesidade duplicaram entre os 12 e os 36 meses de idade (em comparação com os 6 meses) e que, uma das razões possíveis pode prender-se com a precoce introdução do leite de vaca na alimentação infantil. Outra das conclusões do estudo demonstra que as crianças entre os 12 meses e os 3 anos consomem mais do dobro das proteínas recomendadas, em particular pela ingestão excessiva de leite.
Segundo as recomendações pediátricas, o leite de vaca deve apenas ser introduzido a partir de 1 ano de idade, não devendo exceder as duas porções diárias (uma porção equivale a 250mL de leite, um iogurte ou duas fatias de queijo). Os laticínios não devem conter teores elevados de gordura e açúcares adicionados. Estas são recomendações comuns a todos os regimes que ‘permitam’ o consumo de leite de vaca e seus derivados, mesmo que nos estejamos a referir às dietas ovo-lacto-vegetarianas.
A ingestão precoce e excessiva de leite de vaca, antes dos 12 meses, pode provocar alguns distúrbios alimentares como intolerância à lactose, deficiências de nutrientes como o ferro e o excesso de peso.
As bebidas vegetais como o leite de soja ou arroz devem, tal como o leite de vaca, ser introduzidas na alimentação a partir dos 12 meses de idade. Isto porque o teor de gordura destas bebidas, embora não saturada, pode também promover o aumento de peso nas crianças. Além disso, as leguminosas, normalmente inseridas na alimentação a partir dos 9 meses, podem potenciar algumas reações alérgicas na fase de diversificação alimentar da criança. A soja deve ser apenas consumida através de tofu, miso ou iogurtes de soja, por serem alimentos fermentados, e mais fáceis de digerir nesta fase.
Antes dos 12 meses de idade, o leite de vaca pode ser substituído por fórmulas infantis à base de soja, sempre com acompanhamento e supervisão médica e nutricional.
Na minha opinião, se o bebé for alimentado com o leite materno de forma exclusiva até aos 6 meses e diariamente até aos 12 meses de idade, e se a sua dieta alimentar for adequada e equilibrada, não existem motivos para preocupação.
A partir dos 12 meses de idade, se pretender eliminar o leite de vaca e derivados, a criança pode consumir bebidas de origem vegetal sem qualquer problema. O meu conselho consiste em optar por bebidas vegetais biológicas, com pouco teor de açúcar e diversificar ao máximo. Se preferir bebidas enriquecidas com vitaminas e minerais (como é o caso da vitamina D ou Cálcio), verifique a dose diária recomendada (DDR) no rótulo da embalagem para evitar a excessiva ingestão de nutrientes. A introdução destas bebidas deve ser realizada de forma gradual para identificar possíveis intolerâncias a alguns ingredientes específicos.
Se a sua família optar por um regime alimentar vegetariano ou vegan, procure conversar com o pediatra do seu bebé e com um especialista em dietética ou nutrição, sobre a melhor forma de fazer face a possíveis deficiências nutricionais pela eliminação ou redução de consumo de leite e derivados. Informe-se.
Dra. Brígida Ribeiro, técnica de nutrição, consultora de vários restaurantes vegetarianos e parceira da Associação Vegetariana Portuguesa.
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Para além destas considerações mais específicas, a Associação Vegetariana Portuguesa defende que nas sociedades desenvolvidas as questões nutricionais já não são, nem devem ser, discutidas num vácuo que filtra as questões éticas e ecológicas. Cada vez mais estudos científicos e relatórios independentes mostram que as nossas escolhas alimentares têm um impacto claro e muito significativo não só em nós próprios, mas também nos outros e no que nos rodeia. Felizmente há cada vez mais pessoas que procuram harmonizar os seus hábitos e estilos de vida, de forma saudável, com os princípios de respeito pelo ambiente e protecção dos animais. Não se trata de fundamentalismos, mas sim de cada cidadão informado e consciente tentar fazer o que está ao seu alcance para um mundo melhor e mais justo.
Fonte:http://www.avp.org.pt/brigida-ribeiro.html
Excluir o leite de vaca vs Carência de cálcio
Caroline Bergerot é Nutricionista Clínica, autora de 23 livros sobre vegetarianismo e Directora de Saúde Nutricional da OSCIP Oca Brasil, onde desenvolve o Programa de Assistência Nutricional e Alimentar.
O Centro Vegetariano entrevistou esta nutricionista sobre o consumo de leite de vaca e a questão do cálcio na alimentação vegetariana.
1. Considera que beber leite é importante para a saúde? Porquê?
O leite pode ser auxiliar como parte de uma dieta, uma vez que a pessoa sinta necessidade deste alimento, ou esteja passando por um processo de reestruturação alimentar. Contem proteína, cálcio, assim como muitos outros alimentos. Pode ser substituído em preparações culinárias e retirado da dieta, desde que se faça um acompanhamento nutricional.
2. É possível ter uma dieta nutricionalmente rica e equilibrada sem consumo de leite?
Uma dieta equilibrada, rica, adequada às nossas necessidades é aquela que contém todos os nutrientes necessários, em quantidade adequada para nossas atividades cotidianas, para nossa idade. O leite de vaca não é essencial para que isso ocorra, ele é o melhor alimento para o bezerro recém-nascido, assim como o leite materno é o melhor para o bebê.
3. Depois que o bebé deixa de tomar o leite materno, é importante substitui-lo por leite de vaca? Porquê?
Ao final da amamentação o médico ou nutricionista já deve ser consultado caso a decisão dos pais seja a de que o seu filho não irá tomar leite de vaca, este deve ser substituído não somente por leite de soja, por exemplo, mas por um balanceamento da alimentação levando-se em conta as características individuais.
4. Retirar o leite das crianças pode fazer falta na fase de desenvolvimento dos ossos?
O leite de vaca não modificado é inadequado para os lactentes. A coalhada firme, dura, é difícil para os lactentes novos digerirem e é menos absorvida a partir do leite de vaca. O maior teor de proteína e cinzas do leite de vaca resulta em uma carga de soluto renal maior, que é a quantidade de nitrogênio e minerais que devem ser excretados pelos rins.
O cálcio é necessário para a mineralização adequada e manutenção do osso em crescimento nas crianças. Para crianças entre 1 a 3 anos, a necessidade de cálcio é de 500mg/dia, crianças entre 4 a 8 anos é de 800mg/dia e crianças entre 9 e 18 anos necessitam de 1.300mg de cálcio por dia. Porém as necessidades reais dependem das taxas de absorção individual e de fatores dietéticos como as quantidades de proteína, vitamina D e fósforo.
Uma mãe que opte por uma dieta vegetariana deve consultar seu médico e seu nutricionista para poder fornecer à criança uma dieta adequada para seu desenvolvimento, atingindo os níveis necessários de nutrientes e fornecendo uma combinação que facilite a absorção de cálcio, pois o leite pode não fazer falta, mas vitaminas e minerais sim, por isso a importância de um plano alimentar direcionado.
5. Na sua opinião, diminuir ou retirar o leite da dieta pode enfraquecer os ossos?
Todos nós temos uma necessidade diária ideal de macro e micronutrientes e esses valores devem ser respeitados. Doenças ósseas não surgem somente pela falta de cálcio, mas por uma alimentação inadequada e desbalanceada, quantidade de nutrientes insuficientes para a idade e sexo (ou patologias), alimentos que impedem ou diminuem a absorção do cálcio, falta de vitamina D... enfim, uma série de medidas, que podem levar a um enfraquecimentos dos ossos. O leite contém cálcio, assim como muitos outros alimentos. Se uma pessoa tem o hábito de tomar leite e num determinado momento o retira da dieta, sem adicionar nada como substituto, sem fazer uma avaliação para saber o quanto se está ingerindo, certamente terá uma quantidade diminuída de vitaminas e minerais, presentes no leite, que poderão trazer uma série de conseqüências.
Uma xícara de leite de vaca integral contém 291mg de cálcio, já 1 xícara de folhas de couve contém 357mg, que contém alta biodisponobilidade de cálcio. Dependendo da pessoa, da idade, dos hábitos de vida, da cultura, religião e até filosofia que se adota, pode-se conseguir um equilíbrio nutricional através de um plano alimentar direcionado.
6. Porque é que algumas pessoas têm intolerância à lactose? O que provoca essa intolerância?
A proteína do leite de vaca (PLV) é o alérgeno alimentar simples mais comum para os lactentes. A prevalência desta alergia é de cerca de 2,5% nos primeiros 3 anos de vida. Inclusive alguns casos de constipação [obstipação] e refluxo entre lactentes e crianças podem estar relacionados à alergia ao leite de vaca.
Acredita-se que a ingestão precoce de alimentos ao invés do leite materno contribua para um aumento no desenvolvimento de alergia alimentar entre os lactentes. A amamentação no peito, juntamente com a abstenção materna de alérgenos, pode retardar o desenvolvimento de doença alérgica em lactentes de alto risco.
Durante muitos anos, os indivíduos alérgicos a leite usaram a designação kosher pareve para dizer que um alimento não continha leite e portanto era “seguro”. Porém a Food Allergy Network não recomenda confiança em produtos com o rótulo “pavere”, em casos de dietas sem leite, pois podem conter quantidades de traços de leite.
Os probióticos, são suplementos dietéticos microbianos que afetam diretamente o trato intestinal pela alteração e adição à flora intestinal, portanto, pode impedir o desenvolvimento de alergia alimentar. Porém a abstenção total de um alérgeno alimentar é o único tratamento comprovado para alergia alimentar.
7. Quais os problemas que podem ser causados pelo consumo de leite?
Segundo alguns médicos o consumo de leite pode estar associado a: produção de muco, perda de hemoglobina, diabetes infantil, doença cardíaca, aterosclerose, artrite, pedra nos rins, instabilidade emocional, depressão, irritabilidade e alergias.
8. Quem não quer deixar de consumir leite, mas tem problemas com o seu consumo, se passar a consumir do desnatado é melhor?
Para quem não quer retirar do cardápio o leite e seus derivados, recomendo procurar conhecer a origem do produto. Quando conhecemos a origem das coisas tudo muda e hoje saber de onde vem qualquer coisa tornou-se coisa fácil. Melhor que um leite desnatado, é um leite (mesmo que integral), porém de origem pura, de animais que vivem livres e se alimentam de capim orgânico, sem rações, e químicos. O leite é um alimento natural, desde que trazido de um ambiente natural. Admiro muito o trabalho dos ativistas em prol do veganismo, que, a princípio, podem parecer malucos, agressivos e radicais, mas na realidade eles facilitam os caminhos para conhecermos a procedência do que ingerimos.
9. Considera que quem bebe leite corre menos riscos de sofrer de osteoporose?
Não basta tomar este ou aquele alimento para se prevenir coisa alguma. O leite é atualmente a forma mais fácil de se obter cálcio, pois são muitos produtos derivados de consumo imediato que temos no mercado. Porém ele não é de forma alguma a única fonte deste mineral e é importante lembrar que a osteoporose não é conseqüência unicamente de falta ou baixa ingestão de cálcio. A osteoporose pode ser: pós-menopausa, genética, pode ser de causas endócrinas, distúrbios sanguíneos (mieloma, leucemia, anemia falciforme), drogas (corticosteroides, heparina, anticonvulsivantes, imunossupressores), doenças (nefropatia crónica, má absorção intestinal), deficiências de nutrientes (vitamina D, cálcio, escorbuto, desnutrição geral) e também por erros inatos do metabolismo.
A redução das atividades da vida diária também podem contribuir para a perda óssea, e também temos estudos que indicam que a perda de peso nos indivíduos em dieta também esta associada com perda óssea.
Vale lembrar que o tabagismo e o excessivo consumo de álcool são fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose.
Existe uma estreita relação entre boa alimentação e boa saúde. O leite é uma excelente fonte de cálcio porém é também uma fonte de proteína e estas em excesso arrastam o cálcio assim, a própria proteína do leite arrastaria grande quantidade do cálcio.
10. E o leite de soja supre a questão nutricional oferecida pelo leite de vaca?
O leite de soja é melhor em vários aspectos nutricionais, porém a aceitabilidade do paladar deve ser analisada, assim como a freqüência, quantidade e modo de preparo. Se numa vitamina de frutas substituirmos o leite de vaca pelo de soja, obteremos uma bebida mais nutritiva, sem colesterol. Hoje existem diversos produtos no mercado, para as pessoas que não encontram tempo para fazer a partir dos grãos da soja. Não se deve achar que o leite de soja atingirá os valores de vitaminas e minerais necessários para o bom desenvolvimento e funcionamento do organismo. Nem o de soja, nem o de vaca, e nenhum outro. A única forma de se ter uma alimentação completa é através de uma correta combinação dos alimentos.
11. Porquê beber leite? E porquê não beber?
O leite não é essencial para a nutrição humana, porém é um alimento rico em nutrientes, embora contenha muita gordura e colesterol. As melhores formas de consumo são a coalhada e ricota.
Devem optar por tomar leite as pessoas não conseguem substitui-lo pelo leite de soja (ou leite de arroz) e que, após uma avaliação da dieta, comprovem carências nutricionais. Já as pessoas que não abrem mão do leite, sugiro que procurem fazendeiros conscientes e conheçam a procedência das vacas, que se certifique que estas sejam alimentadas com alimentos puros, sem aditivos químicos e hormônio que sejam animais bem tratados, mantidos soltos e que amamentam os bezerros. Deve-se ferver o leite antes de consumi-lo.
12. E quais as fontes de cálcio de origem vegetal?
As fontes de cálcio que não os laticínios podem ser verduras, amêndoas, aspargos, brócolis, repolho, aveia, feijões, salsa, gergelim, tofu, hortaliças de folhas verdes escuras como couve, folhas de mostarda e brócolis.
13. Quais são as doses diárias recomendadas de cálcio para os vários estádios da vida?
Bebés:
0-6 meses 210 mg/dia
7-12 meses 270 mg/dia
Crianças
1-3 anos 500 mg/dia
4-8 anos 800 mg/dia
Adolescentes e adultos:
9-18 anos 1300 mg/dia
19-51 anos 1000 mg/dia
51 em diante 1200 mg/dia
Grávidas e lactantes:
Até 18 anos 1300 mg/dia
19-51 anos 1000 mg/dia
Foto: Paulo Maluhy
O Centro Vegetariano entrevistou esta nutricionista sobre o consumo de leite de vaca e a questão do cálcio na alimentação vegetariana.
1. Considera que beber leite é importante para a saúde? Porquê?
O leite pode ser auxiliar como parte de uma dieta, uma vez que a pessoa sinta necessidade deste alimento, ou esteja passando por um processo de reestruturação alimentar. Contem proteína, cálcio, assim como muitos outros alimentos. Pode ser substituído em preparações culinárias e retirado da dieta, desde que se faça um acompanhamento nutricional.
2. É possível ter uma dieta nutricionalmente rica e equilibrada sem consumo de leite?
Uma dieta equilibrada, rica, adequada às nossas necessidades é aquela que contém todos os nutrientes necessários, em quantidade adequada para nossas atividades cotidianas, para nossa idade. O leite de vaca não é essencial para que isso ocorra, ele é o melhor alimento para o bezerro recém-nascido, assim como o leite materno é o melhor para o bebê.
3. Depois que o bebé deixa de tomar o leite materno, é importante substitui-lo por leite de vaca? Porquê?
Ao final da amamentação o médico ou nutricionista já deve ser consultado caso a decisão dos pais seja a de que o seu filho não irá tomar leite de vaca, este deve ser substituído não somente por leite de soja, por exemplo, mas por um balanceamento da alimentação levando-se em conta as características individuais.
4. Retirar o leite das crianças pode fazer falta na fase de desenvolvimento dos ossos?
O leite de vaca não modificado é inadequado para os lactentes. A coalhada firme, dura, é difícil para os lactentes novos digerirem e é menos absorvida a partir do leite de vaca. O maior teor de proteína e cinzas do leite de vaca resulta em uma carga de soluto renal maior, que é a quantidade de nitrogênio e minerais que devem ser excretados pelos rins.
O cálcio é necessário para a mineralização adequada e manutenção do osso em crescimento nas crianças. Para crianças entre 1 a 3 anos, a necessidade de cálcio é de 500mg/dia, crianças entre 4 a 8 anos é de 800mg/dia e crianças entre 9 e 18 anos necessitam de 1.300mg de cálcio por dia. Porém as necessidades reais dependem das taxas de absorção individual e de fatores dietéticos como as quantidades de proteína, vitamina D e fósforo.
Uma mãe que opte por uma dieta vegetariana deve consultar seu médico e seu nutricionista para poder fornecer à criança uma dieta adequada para seu desenvolvimento, atingindo os níveis necessários de nutrientes e fornecendo uma combinação que facilite a absorção de cálcio, pois o leite pode não fazer falta, mas vitaminas e minerais sim, por isso a importância de um plano alimentar direcionado.
5. Na sua opinião, diminuir ou retirar o leite da dieta pode enfraquecer os ossos?
Todos nós temos uma necessidade diária ideal de macro e micronutrientes e esses valores devem ser respeitados. Doenças ósseas não surgem somente pela falta de cálcio, mas por uma alimentação inadequada e desbalanceada, quantidade de nutrientes insuficientes para a idade e sexo (ou patologias), alimentos que impedem ou diminuem a absorção do cálcio, falta de vitamina D... enfim, uma série de medidas, que podem levar a um enfraquecimentos dos ossos. O leite contém cálcio, assim como muitos outros alimentos. Se uma pessoa tem o hábito de tomar leite e num determinado momento o retira da dieta, sem adicionar nada como substituto, sem fazer uma avaliação para saber o quanto se está ingerindo, certamente terá uma quantidade diminuída de vitaminas e minerais, presentes no leite, que poderão trazer uma série de conseqüências.
Uma xícara de leite de vaca integral contém 291mg de cálcio, já 1 xícara de folhas de couve contém 357mg, que contém alta biodisponobilidade de cálcio. Dependendo da pessoa, da idade, dos hábitos de vida, da cultura, religião e até filosofia que se adota, pode-se conseguir um equilíbrio nutricional através de um plano alimentar direcionado.
6. Porque é que algumas pessoas têm intolerância à lactose? O que provoca essa intolerância?
A proteína do leite de vaca (PLV) é o alérgeno alimentar simples mais comum para os lactentes. A prevalência desta alergia é de cerca de 2,5% nos primeiros 3 anos de vida. Inclusive alguns casos de constipação [obstipação] e refluxo entre lactentes e crianças podem estar relacionados à alergia ao leite de vaca.
Acredita-se que a ingestão precoce de alimentos ao invés do leite materno contribua para um aumento no desenvolvimento de alergia alimentar entre os lactentes. A amamentação no peito, juntamente com a abstenção materna de alérgenos, pode retardar o desenvolvimento de doença alérgica em lactentes de alto risco.
Durante muitos anos, os indivíduos alérgicos a leite usaram a designação kosher pareve para dizer que um alimento não continha leite e portanto era “seguro”. Porém a Food Allergy Network não recomenda confiança em produtos com o rótulo “pavere”, em casos de dietas sem leite, pois podem conter quantidades de traços de leite.
Os probióticos, são suplementos dietéticos microbianos que afetam diretamente o trato intestinal pela alteração e adição à flora intestinal, portanto, pode impedir o desenvolvimento de alergia alimentar. Porém a abstenção total de um alérgeno alimentar é o único tratamento comprovado para alergia alimentar.
7. Quais os problemas que podem ser causados pelo consumo de leite?
Segundo alguns médicos o consumo de leite pode estar associado a: produção de muco, perda de hemoglobina, diabetes infantil, doença cardíaca, aterosclerose, artrite, pedra nos rins, instabilidade emocional, depressão, irritabilidade e alergias.
8. Quem não quer deixar de consumir leite, mas tem problemas com o seu consumo, se passar a consumir do desnatado é melhor?
Para quem não quer retirar do cardápio o leite e seus derivados, recomendo procurar conhecer a origem do produto. Quando conhecemos a origem das coisas tudo muda e hoje saber de onde vem qualquer coisa tornou-se coisa fácil. Melhor que um leite desnatado, é um leite (mesmo que integral), porém de origem pura, de animais que vivem livres e se alimentam de capim orgânico, sem rações, e químicos. O leite é um alimento natural, desde que trazido de um ambiente natural. Admiro muito o trabalho dos ativistas em prol do veganismo, que, a princípio, podem parecer malucos, agressivos e radicais, mas na realidade eles facilitam os caminhos para conhecermos a procedência do que ingerimos.
9. Considera que quem bebe leite corre menos riscos de sofrer de osteoporose?
Não basta tomar este ou aquele alimento para se prevenir coisa alguma. O leite é atualmente a forma mais fácil de se obter cálcio, pois são muitos produtos derivados de consumo imediato que temos no mercado. Porém ele não é de forma alguma a única fonte deste mineral e é importante lembrar que a osteoporose não é conseqüência unicamente de falta ou baixa ingestão de cálcio. A osteoporose pode ser: pós-menopausa, genética, pode ser de causas endócrinas, distúrbios sanguíneos (mieloma, leucemia, anemia falciforme), drogas (corticosteroides, heparina, anticonvulsivantes, imunossupressores), doenças (nefropatia crónica, má absorção intestinal), deficiências de nutrientes (vitamina D, cálcio, escorbuto, desnutrição geral) e também por erros inatos do metabolismo.
A redução das atividades da vida diária também podem contribuir para a perda óssea, e também temos estudos que indicam que a perda de peso nos indivíduos em dieta também esta associada com perda óssea.
Vale lembrar que o tabagismo e o excessivo consumo de álcool são fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose.
Existe uma estreita relação entre boa alimentação e boa saúde. O leite é uma excelente fonte de cálcio porém é também uma fonte de proteína e estas em excesso arrastam o cálcio assim, a própria proteína do leite arrastaria grande quantidade do cálcio.
10. E o leite de soja supre a questão nutricional oferecida pelo leite de vaca?
O leite de soja é melhor em vários aspectos nutricionais, porém a aceitabilidade do paladar deve ser analisada, assim como a freqüência, quantidade e modo de preparo. Se numa vitamina de frutas substituirmos o leite de vaca pelo de soja, obteremos uma bebida mais nutritiva, sem colesterol. Hoje existem diversos produtos no mercado, para as pessoas que não encontram tempo para fazer a partir dos grãos da soja. Não se deve achar que o leite de soja atingirá os valores de vitaminas e minerais necessários para o bom desenvolvimento e funcionamento do organismo. Nem o de soja, nem o de vaca, e nenhum outro. A única forma de se ter uma alimentação completa é através de uma correta combinação dos alimentos.
11. Porquê beber leite? E porquê não beber?
O leite não é essencial para a nutrição humana, porém é um alimento rico em nutrientes, embora contenha muita gordura e colesterol. As melhores formas de consumo são a coalhada e ricota.
Devem optar por tomar leite as pessoas não conseguem substitui-lo pelo leite de soja (ou leite de arroz) e que, após uma avaliação da dieta, comprovem carências nutricionais. Já as pessoas que não abrem mão do leite, sugiro que procurem fazendeiros conscientes e conheçam a procedência das vacas, que se certifique que estas sejam alimentadas com alimentos puros, sem aditivos químicos e hormônio que sejam animais bem tratados, mantidos soltos e que amamentam os bezerros. Deve-se ferver o leite antes de consumi-lo.
12. E quais as fontes de cálcio de origem vegetal?
As fontes de cálcio que não os laticínios podem ser verduras, amêndoas, aspargos, brócolis, repolho, aveia, feijões, salsa, gergelim, tofu, hortaliças de folhas verdes escuras como couve, folhas de mostarda e brócolis.
13. Quais são as doses diárias recomendadas de cálcio para os vários estádios da vida?
Bebés:
0-6 meses 210 mg/dia
7-12 meses 270 mg/dia
Crianças
1-3 anos 500 mg/dia
4-8 anos 800 mg/dia
Adolescentes e adultos:
9-18 anos 1300 mg/dia
19-51 anos 1000 mg/dia
51 em diante 1200 mg/dia
Grávidas e lactantes:
Até 18 anos 1300 mg/dia
19-51 anos 1000 mg/dia
Foto: Paulo Maluhy
Fonte:http://www.centrovegetariano.org/Article-466
Minha filha gosta de tomar leite, para ser sincera eu fui aos poucos diminuindo a quantidade que ela toma, antes ela tomava cerca de 4 copos de leite durante um dia inteiro, hoje é 1 no máximo 2, e eu não tenho outra opção a não ser o leite de caixinha =/
Eu sempre procuro pela Marca que passa nos testes da Anvisa (o que não leva muito em conta, porque pra mim estes teste são uma “balelá’) … Mais você saberia me dizer se há alguma opção não sei, de algum outro leite que seja ao menos consumível para crianças?