IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D NA TERCEIRA IDADE
IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D NA TERCEIRA IDADE
MAIS DE METADE DOS IDOSOS TÊM DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D.
Mais de 50% dos idosos brasileiros têm falta de vitamina D, concluiu uma pesquisa do Delboni Medicina Diagnóstica divulgada nesta segunda-feira (17). A análise usou como amostra os 2.735 exames feitos entre os dias 20 de junho e dez de setembro de 2012, com pacientes acima de 60 anos. A pesquisa detectou que 53,6% das mulheres e 53,4% dos homens têm necessidade de reposição desta vitamina.
De acordo com a responsável pela pesquisa, a endocrinologista Myrna Campagnoli, os valores de referência usados em exames de vitamina D são:
-deficiência para menos de 20 ng/mL
-insuficiência para 20 a 30 ng/mL
-normal ou suficiência para 30 a 100 ng/mL
-hipervitaminose (excesso) para acima de 100 ng/mL
Entre as pacientes, 24% apresentou deficiência, 30,3% insuficiência, 44,8% suficiência e 0,6% hipervitaminose. Já no público masculino, 21,4% apresentou deficiência, 32% insuficiência, 46,3% suficiência e 0,3% hipervitaminose. A especialista afirma que os idosos que apresentam falta de vitamina devem iniciar um tratamento com reposição da vitamina por meio de remédios, além de incluir pelo menos 15 minutos de banho de sol na rotina diária.
Segundo a especialista, a vitamina D, por meio das ações no intestino, rim, osso e glândulas paratiroides, é um hormônio fundamental para o desenvolvimento de um esqueleto saudável. Ela é formada na pele pela ação dos raios solares ou obtida por meio de alimentos como leite e derivados, óleo de fígado de bacalhau, peixes e camarões. A deficiência de vitamina D, que é bastante comum em idosos, tem sido relacionada a um aumento da incidência de quedas, diminuição da força muscular e deterioração do equilíbrio, devido a uma oscilação do corpo na postura ereta. “As pesquisas têm indicado que a suplementação associada de cálcio e vitamina D em idosos deficientes contribui para melhorar aspectos da função neuromuscular”, diz.
A eficiência de vitamina D é considerada um dos principais determinantes da osteoporose senil. “Estudos também têm mostrado uma relação entre o diabetes e a falta de vitamina D”, afirma Myrna.
Fonte: Texto em Revista Época, Mais da metade dos idosos têm falta de vitamina D, diz pesquisa. A deficiência da substância é relacionada ao aumento da incidência de quedas, diminuição da força muscular e deterioração do equilíbrio. Acesso em 23/09/2012.
CÁLCIO E VITAMINA D JUNTOS AUMENTAM A EXPECTATIVA DE VIDA DE IDOSOS.
Idosos que tomam suplementos de cálcio e vitamina D podem ter uma expectativa de vida maior do que aqueles que não ingerem quantidades suficientes dos nutrientes. Essa é a conclusão de um estudo publicado na edição deste mês do periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Segundo a pesquisa, feita na Universidade da Aarhus, na Dinamarca, os suplementos reduzem em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com idade média de 70 anos.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Vitamin D with Calcium Reduces Mortality: Patient Level Pooled Analysis of 70,528 Patients from Eight Major Vitamin D Trials
Onde foi divulgada: periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism
Quem fez: Lars Rejnmark, Alison Avenell, Tahir Masud, Frazer Anderson, Haakon Meyer, Kerrie Sanders, Kari Salovaara, Cyrus Cooper, Helen Smith, Elizabeth. Jacobs, David Torgerson, Rebecca Jackson e outros
Instituição: Universidade da Aarhus, Dinamarca
Dados de amostragem: 70.528 idosos com idade média de 70 anos
Resultado: Fazer uso de suplementos de cálcio e vitamina D pode reduzir em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos
“Uma diminuição de 9% em relação ao risco de morte pode parecer um benefício pequeno, mas, essa redução entre uma população de idosos já é de grande importância”, disse à agência Reuters o coordenador do estudo, Lars Rejnmark. “Há poucas intervenções conhecidas capazes de reduzir a mortalidade entre pessoas dessa faixa etária. A principal é o fim do tabagismo, mas é preciso descobrir outras".
“Uma diminuição de 9% em relação ao risco de morte pode parecer um benefício pequeno, mas, essa redução entre uma população de idosos já é de grande importância”, disse à agência Reuters o coordenador do estudo, Lars Rejnmark. “Há poucas intervenções conhecidas capazes de reduzir a mortalidade entre pessoas dessa faixa etária. A principal é o fim do tabagismo, mas é preciso descobrir outras".
Os autores da pesquisa chegaram a essa conclusão após analisarem outros oito estudos clínicos sobre os efeitos de suplementos de vitamina D e de cálcio sobre a saúde do indivíduo. Ao todo, esses trabalhos envolveram mais de 70.000 idosos, a maior parte mulheres aos 70 anos.
De acordo com a pesquisa, esse benefício foi encontrado com a ingestão diária suplementos contendo de 10 a 20 microgramas de vitamina D e 1.000 miligramas de cálcio — quantidades correspondentes às recomendações do Ministério da Saúde. O estudo ainda observou que, sozinho, o suplemento de vitamina D não tem impacto sobre a redução da mortalidade.
Para os pesquisadores, embora estudos anteriores tenham mostrado que a combinação desses dois suplementos pode evitar a osteoporose entre idosos, principalmente do sexo feminino, isso não explica a diminuição da mortalidade. Segundo Rejnmark, pode ser que os suplementos ajudem a reduzir a incidência de mortes por câncer, mas são necessários outros trabalhos para que essa hipótese avaliada.
De acordo com a pesquisa, esse benefício foi encontrado com a ingestão diária suplementos contendo de 10 a 20 microgramas de vitamina D e 1.000 miligramas de cálcio — quantidades correspondentes às recomendações do Ministério da Saúde. O estudo ainda observou que, sozinho, o suplemento de vitamina D não tem impacto sobre a redução da mortalidade.
Para os pesquisadores, embora estudos anteriores tenham mostrado que a combinação desses dois suplementos pode evitar a osteoporose entre idosos, principalmente do sexo feminino, isso não explica a diminuição da mortalidade. Segundo Rejnmark, pode ser que os suplementos ajudem a reduzir a incidência de mortes por câncer, mas são necessários outros trabalhos para que essa hipótese avaliada.
Saiba mais
CÁLCIO
O cálcio pode ser encontrado em alimentos como os laticínios, alguns vegetais, especialmente os de folhas verdes (brócolis, couve-flor e repolho roxo), peixes como sardinha e salmão, feijão, entre outros. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos. 100 gramas de queijo muzzarela, por exemplo, tem 875 miligramas de cálcio.
VITAMINA D
Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. 90% da vitamina D que precisamos vem da exposição ao sol. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo.
CÁLCIO
O cálcio pode ser encontrado em alimentos como os laticínios, alguns vegetais, especialmente os de folhas verdes (brócolis, couve-flor e repolho roxo), peixes como sardinha e salmão, feijão, entre outros. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos. 100 gramas de queijo muzzarela, por exemplo, tem 875 miligramas de cálcio.
VITAMINA D
Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. 90% da vitamina D que precisamos vem da exposição ao sol. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo.
Fonte: Veja, Vitamina D e cálcio juntos podem aumentar expectativa de vida de idosos. Ingestão diária de suplementos desses nutrientes reduz em 9% o risco de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com 70 anos. Acesso em 18/06/2012.
MAIORES DOSES DE VITAMINA D PODEM EVITAR FRATURAS EM IDOSOS.
Uma pesquisa que observou os efeitos da vitamina D sobre o risco de fraturas em idosos concluiu que, para que essas chances sejam reduzidas, é necessária uma ingestão diária maior do que a costumeiramente recomendada pelas autoridades de saúde no mundo — inclusive no Brasil. Atualmente, o Ministério da Saúde indica o consumo de 10 a 20 microgramas de vitamina D por dia para adultos. O estudo, publicado nesta quinta-feira no periódico The New England Journal of Medicine, mostrou que consumir 20 microgramas ou mais do nutriente ao dia diminui em até 30% a probabilidade de fraturas, mas que o risco não se altera com uma quantidade menor do que essa.CONHEÇA A PESQUISA
Esse menino precisa apanhar sol, recomendava minha avó diante da criança pálida. Na época, a exposição ao sol nas montanhas era o único tratamento para a tuberculose.
Em 1822, um médico polonês observou que o raquitismo era mais comum nas crianças que haviam migrado para as cidades. Dois anos depois, os alemães sugeriram que a doença fosse tratada com o insuportável óleo de fígado de bacalhau.
Título original: A Pooled Analysis of Vitamin D Dose Requirements for Fracture Prevention
Onde foi divulgada: periódico The New England Journal of Medicine
Quem fez: Heike A. Bischoff-Ferrari, Walter Willett, Endel Orav, Paul Lips, Pierre Meunier, Ronan Lyons, Leon Flicker, John Wark, Rebecca Jackson, Jane Cauley e outros
Instituição: Universidade de Zurique, Suíça
Dados de amostragem: 31.022 pessoas (sendo 91% mulheres) com idade média de 76 anos
Resultado: Ingerir menos do que 20 microgramas ao dia não altera risco de fratura entre idosos. No entanto, a ingestão de uma quantidade maior do que essa diminui as chances do problema em até 30%
Ainda são conflitantes os resultados dos estudos que abordam os efeitos da vitamina D para a saúde óssea do indivíduo, especialmente das mulheres, que têm maior risco de apresentarem problemas como a osteoporose. Embora diversas pesquisas tenham apontado para os benefícios do nutriente, alguns trabalhos alertaram para os possíveis efeitos negativos de grandes quantidades da vitamina, como doenças cardiovasculares e renais.
Ainda são conflitantes os resultados dos estudos que abordam os efeitos da vitamina D para a saúde óssea do indivíduo, especialmente das mulheres, que têm maior risco de apresentarem problemas como a osteoporose. Embora diversas pesquisas tenham apontado para os benefícios do nutriente, alguns trabalhos alertaram para os possíveis efeitos negativos de grandes quantidades da vitamina, como doenças cardiovasculares e renais.
Nesse trabalho, pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, analisaram outros onze estudos sobre suplementos de vitamina D e os efeitos na saúde. Ao todo, essas pesquisas envolveram 31.022 pessoas, a maioria do sexo feminino, com idade média de 76 anos. Os resultados mostraram que os indivíduos que ingeriam menos do que 20 microgramas de vitamina C ao dia não tinham redução significativa no risco de fraturas. Por outro lado, o consumo de uma quantidade maior do que essa diminuiu essas chances em até 30%.
Saiba mais
Vitamina D
Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. 90% da vitamina D que precisamos vem da exposição ao sol. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo. 100 gramas de salmão, por exemplo, tem 11,8 microgramas de vitamina D.
Fraturas em ascensão — De acordo com os pesquisadores, se as pessoas passassem a ingerir mais do que 20 microgramas de vitamina D ao dia, poderia haver um impacto enorme na saúde pública, uma vez que o número de fraturas entre idosos vem crescendo. No Brasil, por exemplo, o número de fraturas no quadril provocadas por fragilidade óssea deve aumentar em 16% até 2020 e 32% até 2050, especialmente devido à osteoporose entre idosos. Esses dados fazem parte de um levantamento da a Fundação Internacional para Osteoporose (IOF, sigla em inglês) divulgado em maio deste ano, que ainda mostrou que 121.700 fraturas ósseas ocorrem todos os anos no país.
Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. 90% da vitamina D que precisamos vem da exposição ao sol. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo. 100 gramas de salmão, por exemplo, tem 11,8 microgramas de vitamina D.
Fraturas em ascensão — De acordo com os pesquisadores, se as pessoas passassem a ingerir mais do que 20 microgramas de vitamina D ao dia, poderia haver um impacto enorme na saúde pública, uma vez que o número de fraturas entre idosos vem crescendo. No Brasil, por exemplo, o número de fraturas no quadril provocadas por fragilidade óssea deve aumentar em 16% até 2020 e 32% até 2050, especialmente devido à osteoporose entre idosos. Esses dados fazem parte de um levantamento da a Fundação Internacional para Osteoporose (IOF, sigla em inglês) divulgado em maio deste ano, que ainda mostrou que 121.700 fraturas ósseas ocorrem todos os anos no país.
Fonte: Veja, Para evitar fraturas em idosos, pesquisa recomenda ingestão diária de vitamina D maior do que a recomendada. Pesquisa concluiu que 20 microgramas ou mais do nutriente ao dia diminui em até 30% probabilidade de fratura em idosos. Acesso em 08/07/2012.
NÍVEIS IDEAIS DE VITAMINA D PARA PROTEÇÃO DA SAÚDE DOS IDOSOS.
Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, estabeleceram qual o nível mínimo de vitamina D que deve haver no sangue de uma pessoa idosa para que o composto ajude a reduzir os riscos de problemas como ataque cardíaco, fratura e câncer. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Annals of Internal Medicine.
VITAMINA D Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado e óleos de peixes gordurosos. A suplementação ou enriquecimento alimentar são necessários para seu consumo em níveis adequados.
A pesquisa acompanhou, durante onze anos, 1.621 adultos inscritos no Estudo de Saúde Cardiovascular (trabalho realizado nos Estados Unidos para analisar a progressão de doenças cardíacas em indivíduos com mais de 65 anos). Para determinar os níveis de vitamina D no sangue dos participantes, os pesquisadores aplicaram o exame de sangue conhecido como 25-hydroxy-vitamin D, que mede de maneira precisa a quantidade do composto no corpo.
Ao longo do período estudado, a equipe observou a associação entre os resultados dos testes sanguíneos e os problemas de saúde dos participantes. Após onze anos, 137 deles haviam sofrido fratura no quadril; 186 haviam tido ataque cardíaco; 335 haviam sido diagnosticados com câncer; e 360 morreram.
Os pesquisadores concluíram que o risco de ocorrência de problemas do tipo aumentou quando a concentração de vitamina D indicada pelo exame de sangue foi menor do que 20 nanogramas de vitamina por mililitro de sangue (ng/ml) – um nanograma equivale a um bilionésimo de grama.
O índice é semelhante ao considerado ideal para pessoas adultas pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM): de 20 a 32 ng/ml.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Washington que realizaram o estudo, as próximas pesquisas sobre o assunto deverão abordar, por exemplo, os efeitos do aumento da vitamina D em pacientes que costumam apresentar baixos níveis do composto no sangue. A elevação da vitamina no sangue pode ser obtida, por exemplo, com suplementos, mudanças na dieta e prática de atividades ao ar livre.
De acordo com a endocrinologia Gláucia Carneiro, da SBEM, 90% da vitamina D em seres humanos vem da exposição ao sol. "Para alcançarmos os níveis ideais da vitamina no sangue, o correto é tomar banho de sol pela manhã e no final da tarde, por 15 minutos em cada período, todos os dias, sem o uso de protetor", diz a médica. Uma porção de 400 gramas de atum também pode fornecer a quantidade necessária da vitamina em um dia.
Fonte: VEJA, Pesquisa identifica concentração mínima de vitamina D no sangue capaz de proteger a saúde de idosos. Cientistas conheciam os benefícios da vitamina D, mas não o nível ideal do composto para reduzir o risco de câncer, fratura e ataque cardíaco. Acesso em 05/05/2012.
VITAMINA D Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado e óleos de peixes gordurosos. A suplementação ou enriquecimento alimentar são necessários para seu consumo em níveis adequados.
A pesquisa acompanhou, durante onze anos, 1.621 adultos inscritos no Estudo de Saúde Cardiovascular (trabalho realizado nos Estados Unidos para analisar a progressão de doenças cardíacas em indivíduos com mais de 65 anos). Para determinar os níveis de vitamina D no sangue dos participantes, os pesquisadores aplicaram o exame de sangue conhecido como 25-hydroxy-vitamin D, que mede de maneira precisa a quantidade do composto no corpo.
Ao longo do período estudado, a equipe observou a associação entre os resultados dos testes sanguíneos e os problemas de saúde dos participantes. Após onze anos, 137 deles haviam sofrido fratura no quadril; 186 haviam tido ataque cardíaco; 335 haviam sido diagnosticados com câncer; e 360 morreram.
Os pesquisadores concluíram que o risco de ocorrência de problemas do tipo aumentou quando a concentração de vitamina D indicada pelo exame de sangue foi menor do que 20 nanogramas de vitamina por mililitro de sangue (ng/ml) – um nanograma equivale a um bilionésimo de grama.
O índice é semelhante ao considerado ideal para pessoas adultas pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM): de 20 a 32 ng/ml.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Washington que realizaram o estudo, as próximas pesquisas sobre o assunto deverão abordar, por exemplo, os efeitos do aumento da vitamina D em pacientes que costumam apresentar baixos níveis do composto no sangue. A elevação da vitamina no sangue pode ser obtida, por exemplo, com suplementos, mudanças na dieta e prática de atividades ao ar livre.
De acordo com a endocrinologia Gláucia Carneiro, da SBEM, 90% da vitamina D em seres humanos vem da exposição ao sol. "Para alcançarmos os níveis ideais da vitamina no sangue, o correto é tomar banho de sol pela manhã e no final da tarde, por 15 minutos em cada período, todos os dias, sem o uso de protetor", diz a médica. Uma porção de 400 gramas de atum também pode fornecer a quantidade necessária da vitamina em um dia.
Fonte: VEJA, Pesquisa identifica concentração mínima de vitamina D no sangue capaz de proteger a saúde de idosos. Cientistas conheciam os benefícios da vitamina D, mas não o nível ideal do composto para reduzir o risco de câncer, fratura e ataque cardíaco. Acesso em 05/05/2012.
RAZÕES PARA VOCÊ OTIMIZAR A VITAMINA D.
Necessária à absorção do cálcio, formação óssea e fortalecimento do sistema imune, a vitamina D é descrita como um pró-hormônio, atuando no intestino para aumentar a absorção de cálcio e fósforo, nos ossos aumentando a reabsorção de cálcio e fosfato, nos rins, reduzindo a perda de cálcio pela urina.
Mesmo sendo produzida por meio da exposição ao sol, com o avançar da idade, a deficiência de vitamina D torna-se mais comum, bem como, com a ingestão de bebidas alcoólicas, já que o álcool reduz a capacidade do corpo para converter vitamina D em sua forma ativa.
Fontes da vitamina são encontradas em peixes e seus óleos, as quantidades em outros alimentos fontes da vitamina como gema de ovos, leite integral, manteiga, fígado, óleo de fígado de bacalhau são variáveis. Além da exposição aos raios ultravioletas da luz solar, há alimentos fortificados como o leite desnatado, por exemplo.
Como produzir vitamina D por meio da exposição ao sol?
De maneira bem simples, por meio do colesterol presente, os raios solares ao penetrarem na pele, transformam este colesterol em um precursor da vitamina D diretamente absorvido pelo sangue, por meio de processos metabólicos o fígado e os rins finalizam a conversão do precursor da vitamina para vitamina D ativa.
Além de exposição ao sol em horários apropriados, em torno de 15 minutos e alimentos fontes da vitamina, o consumo de cálcio e fósforo são essenciais.
Insuficiente exposição ao sol resulta em baixos níveis da vitamina D, a falta em adultos pode levar a osteomalacia com redução da densidade óssea, além de fraqueza muscular e maior risco de faturas, além de osteoporose na terceira idade.
A deficiência pode causar raquitismo em crianças, mineralização prejudicada dos ossos em crescimento, na falta não apenas de vitamina D, mas de cálcio e fósforo
Estudos sugerem um papel importante de vitamina D para a manutenção da saúde cardiovascular, pesquisas mostram que um nível inferior sangue vitamina D está associada à síndrome metabólica e de outros fatores de risco para doença cardiovascular, estando também está relacionada a osteoporose, hipertensão, doenças auto-imunes, esclerose múltipla e artrite reumatóide, Diabetes Mellitus, alguns cânceres e demência.
Agora destaco parte do texto traduzido em Health diaries que resume os benefícios da vitamina, que está em evidência de forma a otimizar a saúde como um todo, segue:
A vitamina D é um nutriente solúvel em gordura encontrada em alimentos de origem animal, como ovos, leite, bacalhau, salmão, camarão e sardinha. A vitamina pode impedir o raquitismo (bem como a osteorporose). Abaixo estão outras sete, e não menos importantes razões de saúde para incluir a vitamina D em sua dieta:
Saúde dos ossos
Os minerais cálcio e fósforo formam uma grande parte substância, que compõe mais da metade de nossa composição óssea. Duas substâncias, no entanto, principalmente regulam o cálcio e fósforo: o hormônio da paratireóide (PTH) e vitamina D. O PTH provoca a liberação de cálcio dos nossos ossos em nosso sangue quando os níveis caem.
Além disso, a vitamina D regula a função PHT, que não só protege a nossa saúde óssea, mas também impede o excesso de cálcio na corrente sanguínea que pode causar problemas cardiovasculares.
Imunidade
Imunidade
A vitamina D desempenha um papel crucial no nosso sistema imunológico, provocando macrófagos que liberam proteínas antibacterianas...que agem na prevenção de infecções.
Pressão Arterial
Pressão Arterial
A vitamina D ajuda a gerenciar a pressão arterial através da monitorização da renina angiotensina.
Insulina
Insulina
Como mencionado acima, a vitamina D regula os níveis de PTH (de cálcio na circulação sanguínea). O excesso de PTH no sangue também pode aumentar a absorção de cálcio, desencadeando as células a produzir excesso de cortisol, um hormônio que neutraliza o efeito da insulina, dificultando a metabolização dos açúcares.
Músculos
Músculos
Estudos têm demonstrado que a deficiência de vitamina D não só leva à diminuição da força muscular (independente da massa muscular), mas também pode inibir impulsos nervosos e contrações musculares adequadas.
Câncer
Câncer
A vitamina D foi mostrada para evitar certos tipos de câncer, incluindo o de bexiga, mama, cólon, próstata, ovário, melanoma e câncer retal.
Saúde Mental
Saúde Mental
A ingestão recomendada de vitamina D reduz consideravelmente os riscos de doenças cognitivas relacionadas com a idade, tais como demência senil, mal de Alzheimer e os transtornos de humor como a depressão.
DEPRESSÃO E BAIXOS NÍVEIS DE VITAMINA D.
Baixos níveis de vitamina D está associado à depressão. É o que apontam os psiquiatras do UT Southwestern Medical Center que trabalham junto com o Cooper Center Longitudinal Study, nos Estados Unidos.
Os baixos níveis de vitamina D já estão associados a uma sucessão de problemas de saúde desde doenças cardiovasculares até doenças neurológicas. A presente pesquisa - publicado na Mayo Clinic Proceedings - ajuda a esclarecer um debate que surgiu depois que estudos menores produziram resultados conflitantes sobre a relação entre a vitamina D e a depressão. O transtorno depressivo maior afeta cerca de um em cada dez adultos nos EUA.
"Nossas descobertas sugerem que a triagem para os níveis de vitamina D nos pacientes deprimidos - e talvez de triagem para depressão nas pessoas com níveis baixos de vitamina D - podem ser úteis. Mas ainda não temos informações suficientes para recomendar sair e tomar suplementos", disse Sherwood Brown, professor de psiquiatria e autor sênior do estudo, que foi feito em conjunto com o Cooper Institute, em Dallas.
Os pesquisadores da UT Southwestern examinaram os resultados de quase 12.600 participantes desde o final de 2006 até o final de 2010. Brown e seus colegas do Cooper Institute descobriram que os níveis mais altos de vitamina D estão associados a um risco significativamente reduzido de depressão atual, particularmente entre as pessoas com histórico prévio de depressão. Níveis baixos de vitamina D foram associados com sintomas depressivos, particularmente entre aqueles com um histórico de depressão, assim, deve ser importante avaliar os níveis de vitamina D dos pacientes de cuidados primários com um histórico de depressão. O estudo não relatou se aumentar os níveis de vitamina D reduziu os sintomas depressivos.
Os cientistas ainda não determinaram a relação exata - se o nível baixo de vitamina D contribui para os sintomas de depressão, se a depressão em si contribui para diminuir os níveis de vitamina D, ou quimicamente como isso acontece. Mas a vitamina D pode afetar os neurotransmissores, os marcadores inflamatórios e outros fatores, o que pode ajudar a explicar a relação com a depressão, disse Brown, que lidera o programa de pesquisa psiconeuroendócrina da UT Southwestern.
Os níveis de vitamina D agora são comumente testados durante a rotina de exames físicos, e eles já são aceitos como fatores de risco para uma série de outros problemas médicos: doenças auto-imunes; doenças cardíacas e vasculares, doenças infecciosas; osteoporose, obesidade, diabetes, determinados tipos de câncer e distúrbios neurológicos, como o Alzheimer, o mal de Parkinson, a esclerose múltipla, e o declínio cognitivo geral.
Os pesquisadores usaram informações coletadas pelo instituto, que tem 40 anos de dados sobre os corredores e outros voluntários em boa forma. A UT Southwestern tem uma parceria com o instituto, uma pesquisa de medicina preventiva e educativa sem fins lucrativos localizada no Cooper Aerobics Center para desenvolver um programa conjunto de pesquisa médico-científica com vista a melhorar a saúde e prevenir uma ampla gama de doenças crônicas. O instituto mantém um dos bancos de dados mais extensos do mundo - conhecido como Cooper Center Longitudinal Study- que inclui informação detalhada de mais de 250 mil visitas à clínica que vêm sendo recolhidas desde que Kenneth Cooper fundou o instituto e a clínica em 1970.
Fonte: I Saúde, Depressão possui relação com baixos níveis de vitamina D. Estudo ajuda a esclarecer resultados contraditórios produzidos sobre a relação entre a vitamina e a condição psicológica. Acesso em 09/01/2012.
A VITAMINA D COMO MICRONUTRIENTE ESSENCIAL NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS.
Em 1822, um médico polonês observou que o raquitismo era mais comum nas crianças que haviam migrado para as cidades. Dois anos depois, os alemães sugeriram que a doença fosse tratada com o insuportável óleo de fígado de bacalhau.
No fim do século 20, os dermatologistas concluíram que a exposição ao sol deveria ser evitada por causa do câncer de pele. Entramos na era dos filtros protetores, sem os quais alguns não põem o pé fora de casa.
O conselho dado por minha avó encontra-se hoje nas páginas das revistas médicas mais influentes: sem sol, a pele não produz vitamina D. Sem ela, surgem enfermidades que vão do raquitismo à osteoporose; do câncer às infecções, ao diabetes e às complicações cardiovasculares.
Seres humanos conseguem obter vitamina D a partir da exposição à luz solar, da dieta e de suplementos vitamínicos. Ao incidir sobre a pele, a banda B da radiação ultravioleta converte um precursor em pré-vitamina D, que é rapidamente transformada em vitamina D. Como qualquer excesso da pré-vitamina é destruído pela luz, o excesso de sol não leva à hipervitaminose.
As fontes alimentares são pobres. A maior concentração é no óleo de fígado de bacalhau: 1.360 unidades em cada colher de sopa. Em quantidades menores, a vitamina pode ser obtida pela ingestão de peixes oleosos (salmão, atum, sardinha), cogumelos, gema de ovo, sucos e cereais enriquecidos artificialmente.
As descobertas de que a maioria das células do organismo possui receptores para vitamina D (e de que muitas são dotadas de enzimas capazes de convertê-la em sua forma ativa) permitiram elucidar seu papel na prevenção de doenças crônicas.
Vivemos em plena epidemia de hipovitaminose D, deficiência que atinge 1 bilhão de pessoas, especialmente nos países com dias frios e escuros durante meses consecutivos. Inquéritos epidemiológicos demonstram que, nos EUA, acham-se nessa condição de 40% a 100% das pessoas com mais de 70 anos; 52% das crianças negras e 32% dos médicos de um hospital de Boston.
Habitantes das regiões equatoriais expostos ao sol com roupas leves, ao contrário, apresentam altos níveis da vitamina. Mas nos países árabes, na Austrália e na Índia, em que a população vive com o corpo coberto apesar do calor, de 30% a 50% dos adultos são deficientes.
Osteoporose e fraturas ósseas, fatos dramáticos na vida dos mais velhos, guardam relação íntima com a hipovitaminose D. Assim como os ossos, os músculos possuem receptores para vitamina D, da qual requerem quantidades mínimas para adquirir potência máxima.
Células de cérebro, fígado, próstata, mama, cólon e sistema imunológico também apresentam tais receptores e se ressentem da falta dela.
Direta ou indiretamente, a vitamina D controla mais de 200 genes, responsáveis pela integridade da resposta imunológica. A deficiência desse micronutriente aumenta o risco de tuberculose. Os negros, cuja pele tem mais dificuldade para sintetizá-lo, são mais suscetíveis à doença e a contraí-la em suas formas mais graves.
Viver em latitudes mais altas aumenta a probabilidade de câncer de cólon, próstata, ovário e outros. Um estudo conduzido entre 32 mil mulheres mostrou que, quanto mais baixos os níveis de vitamina D, mais alto o risco de câncer de intestino. Outro estudo demonstrou que o câncer de próstata surge três a cinco anos mais tarde em homens que trabalham ao ar livre.
Nessas regiões, são maiores os riscos de se manifestar o diabetes do tipo 1, doenças inflamatórias do intestino, esclerose múltipla, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, esquizofrenia e depressão.
O conselho dado por minha avó encontra-se hoje nas páginas das revistas médicas mais influentes: sem sol, a pele não produz vitamina D. Sem ela, surgem enfermidades que vão do raquitismo à osteoporose; do câncer às infecções, ao diabetes e às complicações cardiovasculares.
Seres humanos conseguem obter vitamina D a partir da exposição à luz solar, da dieta e de suplementos vitamínicos. Ao incidir sobre a pele, a banda B da radiação ultravioleta converte um precursor em pré-vitamina D, que é rapidamente transformada em vitamina D. Como qualquer excesso da pré-vitamina é destruído pela luz, o excesso de sol não leva à hipervitaminose.
As fontes alimentares são pobres. A maior concentração é no óleo de fígado de bacalhau: 1.360 unidades em cada colher de sopa. Em quantidades menores, a vitamina pode ser obtida pela ingestão de peixes oleosos (salmão, atum, sardinha), cogumelos, gema de ovo, sucos e cereais enriquecidos artificialmente.
As descobertas de que a maioria das células do organismo possui receptores para vitamina D (e de que muitas são dotadas de enzimas capazes de convertê-la em sua forma ativa) permitiram elucidar seu papel na prevenção de doenças crônicas.
Vivemos em plena epidemia de hipovitaminose D, deficiência que atinge 1 bilhão de pessoas, especialmente nos países com dias frios e escuros durante meses consecutivos. Inquéritos epidemiológicos demonstram que, nos EUA, acham-se nessa condição de 40% a 100% das pessoas com mais de 70 anos; 52% das crianças negras e 32% dos médicos de um hospital de Boston.
Habitantes das regiões equatoriais expostos ao sol com roupas leves, ao contrário, apresentam altos níveis da vitamina. Mas nos países árabes, na Austrália e na Índia, em que a população vive com o corpo coberto apesar do calor, de 30% a 50% dos adultos são deficientes.
Osteoporose e fraturas ósseas, fatos dramáticos na vida dos mais velhos, guardam relação íntima com a hipovitaminose D. Assim como os ossos, os músculos possuem receptores para vitamina D, da qual requerem quantidades mínimas para adquirir potência máxima.
Células de cérebro, fígado, próstata, mama, cólon e sistema imunológico também apresentam tais receptores e se ressentem da falta dela.
Direta ou indiretamente, a vitamina D controla mais de 200 genes, responsáveis pela integridade da resposta imunológica. A deficiência desse micronutriente aumenta o risco de tuberculose. Os negros, cuja pele tem mais dificuldade para sintetizá-lo, são mais suscetíveis à doença e a contraí-la em suas formas mais graves.
Viver em latitudes mais altas aumenta a probabilidade de câncer de cólon, próstata, ovário e outros. Um estudo conduzido entre 32 mil mulheres mostrou que, quanto mais baixos os níveis de vitamina D, mais alto o risco de câncer de intestino. Outro estudo demonstrou que o câncer de próstata surge três a cinco anos mais tarde em homens que trabalham ao ar livre.
Nessas regiões, são maiores os riscos de se manifestar o diabetes do tipo 1, doenças inflamatórias do intestino, esclerose múltipla, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, esquizofrenia e depressão.
O que fazer? Voltaremos a queimar o corpo sob o sol?
Não podemos esquecer que as radiações solares provocam manchas e apressam o envelhecimento cutâneo, além de constituir a principal causa do câncer de pele.
Quanto sol precisamos tomar?
Depende da cor da pele: quanto mais escura, mais resistente a ele, e menos eficiente na produção de vitamina D.
Exposição dos braços e pernas ao sol num período de cinco a trinta minutos (segundo a pigmentação cutânea), duas vezes por semana, produz níveis adequados de vitamina D. Quem foge do sol deve fazer reposição com suplementos que ofereçam 800 unidades por dia.
Exposição dos braços e pernas ao sol num período de cinco a trinta minutos (segundo a pigmentação cutânea), duas vezes por semana, produz níveis adequados de vitamina D. Quem foge do sol deve fazer reposição com suplementos que ofereçam 800 unidades por dia.
Fonte: Dr. Dauzio Varella, Vitamina D na prevenção de doenças crônicas. Acesso em 09/06/2012.
Fonte Geral:http://alimentesecomsabedoria.blogspot.com.br/
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